Namorados: Assine Digital Completo por 1,99

As novas regras para as técnicas da reprodução assistida no Brasil 6j244z

Entre as novidades, mudanças em relação à idade para a doação e a permissão de pacientes transgêneros no processo 4r4s5j

Por Matheus Deccache 16 jun 2021, 14h46

O Conselho Federal de Medicina aprovou uma nova resolução a respeito das técnicas de reprodução assistida. Em vigor a partir desta terça-feira, 15, a Resolução nº 2.294 automaticamente revoga a Resolução CFM nº 2.168, publicada em 10 de novembro de 2017. As principais diferenças dizem respeito à possibilidade de doação entre familiares, parentes de até quarto grau não consanguíneos, e a permissão de pacientes transgêneros no processo, antes limitado apenas a casais héteros e homoafetivos. 

A Fertilização In Vitro é dividida em quatro partes: estimulação ovariana; captação dos óvulos e espermatozoides; fecundação assistida; e transferência dos embriões. Anteriormente, a idade permitida para doação era de, no máximo, 35 anos para a mulher e 50 anos para o homem. Com as mudanças, as mulheres podem doar até os 37 anos, enquanto os homens tiveram redução, sendo permitido doar até os 45 anos.  

Outra mudança diz respeito à relação de embriões a serem transferidos de acordo com a idade. Mulheres com até 37 anos podem fazer a transferência de até dois embriões e, acima dessa idade, até três. Antes da resolução, dois embriões era o número máximo permitido para mulheres de até 35 anos, até três embriões para aquelas entre 36 e 39 anos, e até quatro para acima dos 40 anos.  

Quanto ao congelamento, também chamado de criopreservação, o número total de embriões gerados em laboratório não poderá exceder a oito. Anteriormente, não havia limitações. Além disso, o laudo da análise cromossômica não virá mais com o sexo do embrião, apenas em casos de doenças específicas relacionadas a ele. 

Para Rodrigo Rosa, membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), a nova resolução apresenta não apenas aspectos benéficos, mas também alguns retrocessos para o futuro da reprodução assistida no Brasil. 

“O número máximo de embriões gerados pode se tornar um problema futuro: quanto mais óvulos, maior o número de embriões e maior a chance de sucesso no tratamento, o que pode limitar os casais. Além disso, precisaremos congelar mais óvulos no caso de mulheres que tiverem maiores quantidades por estímulo, o que aumenta os custos no tratamento. Esse aumento nos custos, por sua vez, pode levar à menor eficiência no processo todo” afirma. “Nós da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana não concordamos com a maioria das mudanças impostas pelo Conselho Federal de Medicina”, completa.  

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo 3n1yv

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo 1k27o

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.