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Senador Major Olímpio tem morte cerebral em razão da Covid-19 6g5826

Político do PSL estava internado na UTI desde o início deste mês. Ele foi o terceiro senador a morrer durante a pandemia do novo coronavírus 2q143c

Por Redação Atualizado em 18 mar 2021, 17h11 - Publicado em 18 mar 2021, 16h25

O senador Major Olímpio (PSL-SP), de 58 anos, teve a morte cerebral confirmada nesta quinta-feira, 18, após dias internado com Covid-19. Ele deu entrada na UTI do Hospital São Camilo, em São Paulo, no início deste mês e precisou ser intubado pela segunda vez há dois dias. A família do político disse que, por lei, terá de aguardar ao menos 12 horas para confirmar o óbito e saber quais órgãos poderão ser doados.

Major Olímpio é o terceiro senador a morrer vítima da Covid-19. O primeiro óbito confirmado foi o de Arolde de Oliveira (PSD-RJ), de 83 anos, em outubro do ano ado. O senador José Maranhão (MDB-PB), de 87 anos, morreu em fevereiro deste ano.

Amigos do senador vinham relatando há dias que Major Olímpio estava com a saturação muito baixa e não conseguia apresentar melhoras em seu quadro clínico. Ele deixa a esposa e dois filhos.

Olímpio estava no exercício do seu primeiro mandato como senador. Quem assumirá o cargo será o empresário paulista Alexandre Luiz Giordano, que ocupava a suplência.

Outros dois senadores estavam internados com a Covid-19. Lasier Martins (Podemos-RS) recebeu alta em Porto Alegre nesta quinta. A assessoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) informou que ele também deverá receber alta em breve de um hospital em São Paulo.

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Policial militar durante 29 anos, Major Olímpio se elegeu deputado estadual por São Paulo em 2006 e foi reeleito para o cargo no pleito seguinte. Em 2014, ele conquistou o primeiro mandato como deputado federal. Conhecido por fazer uma oposição aguerrida ao PT, Olímpio se tornou um dos primeiros aliados a acreditar na candidatura do então deputado Jair Bolsonaro (sem partido) à Presidência da República. Em 2018, ele surfou na popularidade do bolsonarismo e desbancou o petista Eduardo Suplicy para conquistar de forma surpreendente uma vaga no Senado em 2018.

Após o início do governo, Olímpio foi escanteado por Bolsonaro e rompeu com o presidente. Ele se tornou um crítico contumaz da condução do governo federal e da influência que os filhos de Bolsonaro exercem sobre o Palácio do Planalto. Olímpio também era um defensor das pautas corporativas ligadas a policiais e um adversário político do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Em nota, o tucano prestou solidariedade aos amigos e familiares do senador. Bolsonaro ainda não se pronunciou.

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