Política

‘É um transtorno mental’, diz autor de PL que propõe apoio psicológico para ‘pais de bebês reborn’ p721k

Rodrigo Amorim (União) discursou hoje na Alerj sobre proposta, que tem objetivo de prevenir casos de dependência emocional e depressão 3p40e

Por Valentina Rocha SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 15 Maio 2025, 22h07 - Publicado em 14 Maio 2025, 16h22

Bebê Reborn feito pela artista Ana Paula Guimarães (Douglas Magno/VEJA.com)

Está em análise na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) o Projeto de Lei n° 5357/2025, de autoria do deputado federal Rodrigo Amorim (União), que propõe a criação de um programa de saúde mental para pessoas que se consideram mães e pais de “bebês reborn” – bonecos artísticos hiper-realistas que imitam todas as características físicas de uma criança real, como textura da pele, cabelo e peso.

A iniciativa visa proporcionar auxílio psicológico e fornecer orientações e informações específicas sobre os possíveis perigos da utilização dos bonecos como meio de fuga da realidade, a fim de prevenir casos de dependência afetiva ou quadros depressivos.

Durante sessão na tarde desta quarta-feira, 14, na Alerj, o deputado comentou sobre o projeto.

“A moléstia mental tem feito pessoas se debruçarem para o tal do ‘bebê reborn’, que é, sem dúvida nenhuma, um transtorno mental e que deve ser tratado e encarado pelo poder público”, afirmou.

Se aprovado, o programa será desenvolvido por meio de convênios, parceria com organizações não-governamentais, universidades, instituições de ensino públicas e privadas, órgãos governamentais e demais setores da sociedade civil.