Namorados: Assine Digital Completo por 1,99

‘Grande problema’ do Brasil é a classe política, diz Bolsonaro r4e71

Em evento no Rio de Janeiro, presidente também critica e imprensa e afirma que 'não há briga entre os Poderes, o que há é uma grande fofoca' h112m

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 20 Maio 2019, 17h57 - Publicado em 20 Maio 2019, 15h15

O presidente Jair Bolsonaro voltou a culpar, nesta segunda-feira, 20, os parlamentares e outras corporações pela dificuldade de tomar as medidas necessárias para colocar o país no “rumo certo”. Em discurso de quase meia hora na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Bolsonaro disse que o “grande problema é a classe política”, incluindo-se como parte do “problema”, e atribuiu as dificuldades de seu governo à imprensa, que, para ele, deveria “ser isenta”.

“O Brasil é um país maravilhoso, que tem tudo pra dar certo. Mas o grande problema é a nossa classe política. É [sic] nós, Witzel, é [sic] nós, Crivella, sou eu, Jair Bolsonaro, é o Parlamento, em grande parte. É a Câmara Municipal, Assembleia Legislativa, nós temos que mudar isso”, disse o presidente, homenageado com a medalha Mérito Industrial, honraria entregue pela Firjan também ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em outro momento, Bolsonaro afirmou que tem enfrentado “grupos corporativistas” e que conta com os empreendedores, público para o qual falava, a fim de “colocar o Brasil onde ele merece”. “Os senhores são verdadeiros heróis, pelo que têm de enfrentar das autoridades municipais, estaduais e do Executivo federal”, declarou. Ele deu como exemplo o que viu recentemente em sua viagem ao Texas, onde os impostos estaduais, disse, são zero.

“O que eu tenho que oferecer a vocês é o meu patriotismo, a humildade, e a coragem de enfrentar grupos corporativistas e uma vontade enorme de colocar o Brasil no lugar em que ele merece”, continuou o presidente.

Estavam presentes na homenagem o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), o prefeito da cidade, Marcelo Crivella (PRB), além do ministro de Minas e Energia, Bento de Albuquerque, e os presidentes da Petrobras, Roberto Castello Branco, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, entre outras autoridades.

Continua após a publicidade

Sem citar nomes, Bolsonaro reclamou que a todo momento tentam desmoralizá-lo, e, se a Câmara dos Deputados e o Senado têm proposta melhor do que a do governo para a reforma da Previdência, “que apresentem”.

De acordo com o presidente, “não há briga entre os Poderes, o que há é uma grande fofoca. E, como não conseguem nos derrubar por medidas outras, ficam o tempo todo metendo uma cunha entre nós”, disse.

Ele pediu aos convidados do evento, divididos entre empresários e parlamentares, que o ajudassem a acelerar o processo de votação da reforma da Previdência junto às bancadas do Estado no Congresso.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo 3n1yv

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo 1k27o

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.