Digital Completo: Assine a partir de R$ 9,90

Dois nomes cotados para romper o cordão petista no Palácio do Planalto 1y1663

Escolha pessoal do presidente, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo, tem o cargo cobiçado e está sob intenso fogo amigo 1th1l

Por Daniel Pereira Atualizado em 6 jan 2025, 11h12 - Publicado em 5 jan 2025, 08h13

Ao assumir seu terceiro mandato na Presidência da República, Lula tentou honrar o conceito de frente ampla usado para derrotar Jair Bolsonaro e distribuiu ministérios a quase uma dezena de partidos, incluindo legendas de centro, como MDB, PSD e União Brasil. Os principais cargos, no entanto, foram destinados ao PT, que ficou com a Fazenda e a Educação e se tornou a única sigla com representação no Planalto, onde controla a Casa Civil, a Secretaria de Relações Institucionais, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) e a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Na reforma ministerial que deve ser realizada no início deste ano, o PT pode deixar de ser o único partido com gabinete no palácio. Uma mudança considerada certa é a substituição do deputado licenciado Paulo Pimenta (PT-RS), que chefia a Secom, pelo marqueteiro Sidônio Palmeira, que trabalhou na campanha de Lula em 2022, já tem aconselhado o presidente e ajudou a elaborar a estratégia de divulgação do pacote fiscal anunciado no fim do ano ado.  A troca, se confirmada, será entre colegas de time e não mudará o arranjo partidário, o que ocorrerá se outra alteração cogitada nos bastidores for realizada.

Fogo amigo 473i2

Desde 2023, a articulação política do governo é criticada por líderes do Congresso. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a transformar em seu desafeto público o petista Alexandre Padilha, titular da Secretaria de Relações Institucionais. Houve até um movimento para tentar substituir Padilha pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), mas a ofensiva não deu certo. No fim do ano ado, no entanto, voltaram a ganhar corpo articulações a favor da troca de comando da articulação política.

Como a ideia do presidente com a reforma é reforçar alianças com outros partidos, dois nomes aram a ser aventados para o lugar de Padilha. Um deles é o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, filiado ao Republicanos. O outro, Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, do PSD. Silvinho, como é conhecido, é muito próximo do favorito para assumir a Câmara em fevereiro, o deputado Hugo Motta, seu colega de partido. Já Silveira é conhecido por falar e fazer o que Lula quer. O convite a um dos dois é visto pelos defensores da ideia como uma chance de o mandatário reforçar seu projeto de reeleição. Se for feito e aceito, romperá o cordão petista no Planalto.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única digital

Digital Completo 3n1yv

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo 1k27o

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.