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Do mensalão ao lobby: João Paulo Cunha tentou intermediar contrato com Exército e Defesa 1k4t49

Ex-presidente da Câmara volta à cena com influência e prestígio em Brasília 141q5w

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 Maio 2025, 15h52 - Publicado em 11 Maio 2025, 15h43

Reabilitado na cena política após ser condenado e preso no escândalo do mensalão, o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha (PT) também vem avançando no meio empresarial.

Uma dessas frentes de atuação foi levada a cabo em janeiro deste ano, quando o ex-deputado solicitou uma visita de cortesia ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e também pediu  para conhecer o comandante do Exército, general Tomás Paiva.

O encontro foi viabilizado e, na ocasião, o ex-deputado petista apareceu acompanhado de empresários que queriam apresentar ao chefe militar um portfólio do grupo na área de combate a incêndios, uma das frentes de atuação dos fardados. A amostragem incluiu a apresentação de helicópteros que atuaram em desastres recentes.

O encontro não constou nas agendas oficiais. Até onde se sabe, a aproximação ainda não resultou na de nenhum contrato. Em Brasília, uma agenda como essa vale ouro tanto para quem pretende fechar parcerias com o governo quanto para quem consegue viabilizá-la.

Como mostra reportagem de VEJA desta edição, os principais personagens do mensalão, esquema de pagamento de mesada a parlamentares em troca de apoio político, desfrutam de influência e protagonismo 20 anos após o caso vir à tona.

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Além de abrir importantes portas em Brasília, João Paulo Cunha viu sua carreira de advogado deslanchar no governo Lula. Ele formou-se em direito em meados de 2015, enquanto ainda cumpria pena.

Aos 66 anos, ele se tornou sócio de um conceituado escritório de advocacia que foi contratado em 2023 para cuidar das demandas da Previ, o bilionário fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, comandando pelos petistas.

Cunha foi condenado a seis anos e quatro meses por corrupção e peculato e preso em fevereiro de 2014. Um ano depois, ele progrediu para o regime domiciliar e, em 2016, conseguiu o perdão da pena após um decreto de indulto assinado pela então presidente Dilma Rousseff.

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