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Como prova de fidelidade, Tarcísio diz que vai deixar a política após reeleição em SP 1t3i1g

Governador de São Paulo tentou aplacar críticas depois da revelação de aliança para uma candidatura única em 2026 sem considerar Bolsonaro 1t5i4q

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 Maio 2025, 17h26 - Publicado em 17 Maio 2025, 17h20

Interlocutores frequentes de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) dizem ter ouvido do governador de São Paulo a previsão de que a sua jornada política está com os dias contados.

A declaração se deu em meio à confusão gerada por uma entrevista do ex-presidente Michel Temer à Band no último domingo, 11. Aos jornalistas, Temer relatou manter conversas com governadores cotados a disputar a Presidência em 2026 e disse que sugeriu a eles uma união de candidaturas do campo da centro-direita em torno de um projeto para o Brasil.

Tarcísio foi um dos citados por Temer como um desses contatos. O ex-presidente também detalhou a reação do governador paulista, que teria dito que o Brasil “precisa de uma nova Ponte para o Futuro” e que um projeto para o país é “uma coisa importante”.

O relato serviu para alimentar o clima de desconfiança entre Tarcísio e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que viram na articulação um movimento de excluir o ex-capitão, que está inelegível e é réu em um processo no Supremo Tribunal Federal (STF), da cena eleitoral.

Depois da repercussão com o assunto, Tarcísio conversou com aliados de Jair Bolsonaro e voltou a repetir que ele não tem em mente nenhum projeto nacional. Ao contrário disso, a intenção é apenas tentar mais um mandato à frente da gestão paulista.

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Depois, o governador promete fazer as malas, deixar a política e se dedicar aos seus negócios e à sua família. A fala serviu para amenizar a crise.

Como mostra reportagem desta edição de VEJA, Jair Bolsonaro e seus aliados aram a disseminar que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pode ser a candidata do grupo em 2026 – um movimento explícito para o ex-presidente continuar com as rédeas do jogo.

A ascensão do nome de Michelle ocorre justamente no vácuo da desconfiança de Bolsonaro sobre Tarcísio, o candidato dos sonhos entre os políticos de centro e de figuras de peso do mercado.

Para se candidatar ao Palácio, Tarcísio tem de deixar o mandato de governador até abril do próximo ano. Bolsonaro, por sua vez, trabalha para repetir a estratégia de Lula e manter o seu nome na urna mesmo estando inelegível – como ele próprio itiu em entrevista ao UOL, um jeito de não “deixar de ser uma pessoa procurada”.

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