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Sem cessar-fogo, Rússia e Ucrânia chegam a acordo sobre nova troca de prisioneiros 2x495j

Entendimento alcançado na Turquia nesta segunda também prevê devolução dos corpos de 12.000 soldados 306x4k

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 jun 2025, 14h36 - Publicado em 2 jun 2025, 13h21

Embora negociações na Turquia entre representantes da Rússia e da Ucrânia tenham chegado ao fim pouco mais de uma hora após seu início — muito antes do tempo previsto — e sem qualquer avanço em direção a um cessar-fogo, ambos os países concordaram nesta segunda-feira, 12, em uma nova troca de prisioneiros de guerra e a devolução dos corpos de 12.000 soldados.

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Durante o encontro em Istambul, a segunda negociação direta entre os países desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, representantes trocaram formalmente suas condições para um eventual acordo de paz, após um final de semana com alguns dos maiores ataques até agora.

Após a primeira rodada de negociações, Moscou e Kiev também chegaram a um acordo de troca de prisioneiros, libertando 270 soldados e 120 civis de ambos os países.

Na semana ada, a Rússia anunciou que teria terminado de redigir um memorando de paz com seus termos para encerrar a guerra. Os termos, no entanto, divergem do posicionamento da Ucrânia, que tem entre suas prioridades obter “um cessar-fogo completo e incondicional”, além do “retorno dos prisioneiros” e das crianças ucranianas que Kiev acusa Moscou de ter sequestrado.

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De acordo com a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, os dois países preparariam documentos sobre “modalidades de acordo e cessar-fogo” e discutiriam e trocariam os arquivos durante a próxima rodada de negociações.

Exigências de Putin o2g73

Como parte de suas condições para encerrar a guerra na Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, quer que líderes ocidentais se comprometam por escrito a parar de expandir a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para o leste europeu e suspendam uma parte das sanções impostas a Moscou, disseram três fontes russas familiarizadas com as negociações pela paz à agência de notícias Reuters, na quarta-feira.

O presidente e outras autoridades russas já disseram repetidamente que qualquer acordo de paz deveria abordar as “causas profundas” do conflito, se referindo à questão da ampliação da Otan e do apoio ocidental à Ucrânia.

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Frustrado com a postura do Kremlin nas negociações de paz, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse na semana ada que Putin está “brincando com fogo”, após renovados ataques Rússia contra Kiev. Um dia depois, o republicano afirmou que saberá em duas semanas se Putin de fato leva à sério uma possível paz na Ucrânia.

“O que Vladimir Putin não percebe é que, se não fosse por mim, muitas coisas realmente ruins já teriam acontecido com a Rússia. Ele está brincando com fogo”, escreveu Trump na rede Truth Social.

Volodymyr Zelensky, por sua vez, instou a imposição de novas sanções contra Moscou, especialmente no setor petrolífero, como forma de limitar a capacidade bélica do Kremlin.

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