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Rússia diz que Putin não viajará para negociações de paz com Zelensky 4h326o

Delegação russa será representada por conselheiro que liderou a única rodada anterior de negociações diretas entre Moscou e Kiev, em 2022 5e3c1c

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 Maio 2025, 18h43 - Publicado em 14 Maio 2025, 18h36

O governo da Rússia afirmou nesta quarta-feira, 14, que o presidente Vladimir Putin não viajará a Istambul, na Turquia, para negociações com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Em comunicado, o Kremlin afirmou que a delegação russa será representada por Vladimir Medisnky, um conselheiro presidencial que liderou a única rodada anterior de negociações diretas entre Moscou e Kiev, em 2022.

Logo após o anúncio do Kremlin, a Casa Branca confirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também não participaria das negociações. O republicano havia sugerido que viajaria à Turquia apenas se Putin estivesse presente.

No início da semana, Trump instou Zelensky a aceitar uma oferta de negociação com Moscou imediatamente, sem a condição de um cessar-fogo inicial de 30 dias, em Istambul, na quinta-feira. Zelensky, por sua vez, disse estar “pronto” para o encontro, mas que só iria comparecer se Putin confirmasse presença, o que ainda não aconteceu.

“E estarei esperando por Putin na Turquia na quinta-feira”, escreveu Zelensky em uma publicação no X.

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Negociações diretas 3v6n2g

Putin propôs no sábado 10 a realização de “conversas diretas” com a Ucrânia em busca de um acordo de paz para a guerra. O governante defendeu que as negociações aconteçam nesta semana, a partir do dia 15 de maio, quinta-feira, e acrescentou ter combinado tudo com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para possibilitar que o proposto encontro entre representantes da Rússia e da Ucrânia aconteça em Istambul.

As declarações do presidente russo acontecem em meio à pressão de líderes europeus por um cessar-fogo. O grupo formado por Ucrânia, Reino Unido, Alemanha, França e Polônia definiu uma trégua incondicional de trinta dias a partir de segunda e fez um ultimato: ameaçou a Rússia com novas sanções caso a pausa no conflito não seja respeitada. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, reagiu à manifestação dos líderes europeus afirmando que a Rússia iria “refletir” sobre a proposta, mas que era “inútil” tentar pressionar Moscou.

A proposta de Putin foi feita em um pronunciamento, direto do Kremlin, transmitido pela TV russa. “Nós buscamos conversas sérias para remover as origens das causas do conflito e seguir em frente por uma paz forte e duradoura”, afirmou. “Nós estamos propondo a Kiev retomar negociações diretas, sem pré-condições”, disse Putin. “Nós oferecemos às autoridades de Kiev a retomada das negociações já nesta quinta, em Istambul.”

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O presidente russo acrescentou que não descarta que, durante essas conversas, Rússia e Ucrânia possam concordar com “novos cessar-fogos, uma nova trégua”.

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