Namorados: Assine Digital Completo por 1,99

Putin leva ‘maleta nuclear’ da Rússia em visita à China 6so5v

Oficiais da marinha acompanharam o predidente russo, nos corredores de Pequim, com malas que podem ser usadas para comandar um ataque atômico u5421

Por Da Redação 18 out 2023, 16h04

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, protagonizou imagens raras nesta quarta-feira 18, em que saiu de uma reunião com o líder chinês, Xi Jinping, em Pequim, acompanhado por seguranças e dois oficiais da marinha russa, ambos uniformizados e cada um com uma “maleta nuclear”, que pode ser usada para comandar um ataque atômico.

As pastas estão sempre com Putin, mas geralmente não são filmadas com tanta facilidade. Elas são conhecidas como “Cheget”, em referência ao Monte Cheget, nas montanhas do Cáucaso.

https://twitter.com/yasminalombaert/status/1714582609336942855

“Existem certas malas sem as quais nenhuma viagem de Putin está completa”, repercutiram os correspondentes do Kremlin à agência estatal russa de notícias, RIA.

+ ‘Querido amigo’: Xi Jinping recebe Vladimir Putin em Pequim

As maletas russas, que earam pelos corredores de Pequim, permitem que o líder do Kremlin estabeleça uma comunicação remota, porém segura, como o alto escalão militar e acione foguetes através da rede eletrônica de comando e controle secreto, a “Kazbek”.

Continua após a publicidade

Esse item de viagem não é exclusivo ao presidente russo. O governo dos Estados Unidos também dispõe de sua própria maleta, a qual denominam “football nuclear” – que contém os códigos que o chefe da Casa Branca pode usar para autenticar uma possível ordem de lançamento de mísseis nucleares.

As imagens vieram a público logo após o parlamento da Rússia aprovar um projeto de lei que revoga a ratificação do tratado de proibição de testes nucleares, nesta quarta-feira, 18. Isso vai de encontro com um desejo de Putin, que justifica a mudança como forma de “espelhar” a decisão de Washington de nunca ratificar o acordo de 1996, embora o tenha assinado.

+ Rússia avança para revogar ratificação de tratado contra testes nucleares

“Compreendemos a nossa responsabilidade para com os nossos cidadãos, estamos protegendo nosso país. O que está acontecendo no mundo hoje é culpa exclusiva dos Estados Unidos”, disparou Vyacheslav Volodin, presidente do parlamento.

Continua após a publicidade

Apesar das movimentações, Moscou já declarou que não retomaria os testes a menos que Washington o fizesse, o que preocupa analistas internacionais. Especialistas dizem que um teste realizado pela Rússia ou pelos Estados Unidos poderia inspirar potências como China, Índia e Paquistão a seguirem pelo mesmo caminho.

Desde a invasão da Ucrânia no ano ado, Putin insiste em lembrar ao Ocidente sobre o poderio nuclear russo e encontra na China uma aliada recorrente em tempos de relações acirradas no tabuleiro geopolítico.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo 3n1yv

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo 1k27o

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.