O que se sabe sobre o ataque que matou funcionários da Embaixada de Israel em Washington 2h2w27
Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim foram mortos a tiros; suspeito foi detido v86p

Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos a tiros na noite desta quarta-feira 21 em Washington, capital americana. As vítimas, um casal identificado como Yaron Lischinsk e Sarah Lynn Milgrim, estavam saindo de um evento para jovens diplomatas no Museu Judaico da Capital no momento do ataque.
O suspeito do crime, um homem de 30 anos identificado como Elias Rodriguez, natural de Chicago, foi preso ao tentar entrar no museu e está sob custódia. Segundo a chefe da Polícia Metropolitana de Washington, Pamela Smith, o atirador foi visto rondando o museu antes do ataque e, ao ser detido pelos policiais após ataque, gritou “Palestina livre”.
O homem armado com uma pistola se aproximou de um grupo de quatro pessoas que deixava o evento organizado pelo Comitê Judaico Americano e abriu fogo, atingindo os casal. As autoridades informaram que ele não tinha histórico com a polícia e acreditam que ele agiu sozinho.
O museu fica em uma área da capital americana com muitos prédios públicos, como o Capitólio, o escritório do FBI e a sede do Departamento de Justiça.
Quem eram as vítimas 712k1w
Sarah Milgrim era funcionária do departamento de diplomacia pública e trabalhava na embaixada desde novembro de 2023. Já Yaron Lischinsky era assistente de pesquisa do setor político do órgão desde 2022. Milgrim era americana e Lischinsky, de 28 anos, era israelense nascido na Alemanha.
O embaixador de Israel nos EUA, Yechiel Leiter, informou que o casal assassinado estava prestes a ficar noivo. “O jovem comprou um anel esta semana com a intenção de pedir sua namorada em casamento na semana que vem em Jerusalém. Eles formavam um lindo casal”, disse ele.

Reação internacional 2635w
O presidente dos EUA, Donald Trump, condenou os “assassinatos horríveis” dos dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington.
“Esses assassinatos horríveis em Washington DC, obviamente motivados pelo antissemitismo, devem acabar AGORA!”, publicou o mandatário nas redes sociais. “O ódio e o radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos.”
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por sua vez, chamou o ataque de “assassinato antissemita horripilante”, prometendo reforçar a segurança das missões diplomáticas israelenses em todo o mundo.
“Estamos chocados e horrorizados esta manhã com a notícia do brutal ataque terrorista que ceifou a vida de dois funcionários da nossa Embaixada em Washington — Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim”, escreveu o Ministério das Relações Exteriores de Israel em uma publicação no X, antigo Twitter. “Abraçamos as famílias enlutadas neste momento doloroso e continuaremos a apoiá-las sempre”.
O Reino Unido, a França, a Alemanha e a União Europeia também condenaram o ataque, com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer dizendo que “o anti-semitismo é um mal que devemos extrinar onde quer que apareça”.
Embaixadas israelenses em todo o mundo baixaram suas bandeiras a meio mastro em memória das vítimas.