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O que é o ‘Sunbird’, foguete nuclear que pode ser o objeto mais rápido do mundo 5r5w3k

Aeronave promete reduzir pela metade o tempo do trajeto da Terra até Marte 1r1e6m

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 abr 2025, 13h40 - Publicado em 4 abr 2025, 11h32

A startup britânica Pulsar Fusion anunciou que está trabalhando na criação de um foguete movido a fusão nuclear que promete reduzir pela metade o tempo de uma viagem da Terra até Marte nos próximos anos. A expectativa é realizar a primeira viagem já em 2027, segundo a empresa. 

Financiado pela Agência Espacial do Reino Unido, o foguete chamado Sunbird foi projetado para encontrar espaçonaves em órbita, se fixar nelas e utilizar a fusão nuclear para transportá-las ao seu destino a uma velocidade jamais atingida, funcionando como uma espécie de “trem espacial”.

A tecnologia, baseada na mesma reação que alimenta o Sol e as estrelas, poderia acelerar espaçonaves a até 805 mil km/h, ultraando a velocidade recorde da sonda Parker Solar, da Nasa, que chegou a 692 mil km/h. Diferente dos reatores terrestres circulares, o foguete da empresa britânica teria um design linear, permitindo que as partículas geradas na fusão escapem e impulsionem a aeronave.

Segundo simulações da Pulsar Fusion, essa tecnologia pode viabilizar o envio de espaçonaves de 1.000 kg até Plutão, por exemplo, em apenas quatro anos, um tempo muito menor do que o necessário para missões atuais.

No entanto, o Sunbird ainda está nos estágios iniciais de construção e precisa superar alguns desafios de engenharia excepcionais, como miniaturizar equipamentos pesados normalmente usados na Terra.

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O que é fusão nuclear? 18v51

Ao contrário da fissão nuclear, que alimenta as usinas nucleares na Terra, a fusão junta átomos leves, como o hidrogênio, em outros mais pesados, liberando enormes quantidades de energia sem produzir resíduos radioativos perigosos.

Apesar dos avanços recentes, ainda não se conseguiu construir um reator de fusão que gere mais energia do que consome.

“A fusão não quer trabalhar em uma atmosfera. O espaço é um lugar muito mais lógico e sensato para fazer fusão, porque é onde ele quer acontecer de qualquer maneira”, disse Richard Dinan, fundador e CEO da Pulsar.

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