Nove minutos de bombas sem parar: ataque russo a Kharkiv mata três e fere mais de 60 f91e
Segunda maior cidade da Ucrânia foi o alvo da terceira noite seguida de chuva de drones, retaliação pelas recentes investidas de Kiev contra Rússia 736l5j

Por nove minutos, sem parar, drones atingiram Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, na madrugada desta quarta-feira, 11. A investida concentrada, terceira noite consecutiva de chuvas de explosivos em território ucraniano, matou três pessoas e deixou ao menos 64 feridos, incluindo nove crianças, informaram autoridades do país.
As noites anteriores viram dois dos maiores ataques aéreos da Rússia contra a Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro de 2022 – uma intensificação de bombardeios após recentes operações de Kiev em território russo.
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Kharkiv, no nordeste ucraniano e próxima à fronteira com a Rússia, resistiu ao avanço das forças de Moscou nos primeiros dias da guerra e, desde então, tem sido alvo frequente de ataques com drones, mísseis e bombas aéreas guiadas. No total, o exército da Ucrânia afirmou que 85 drones foram lançados durante a madrugada, 40 dos quais foram abatidos (Donetsk e Odessa também foram atingidas).
Os intensos bombardeios provocaram incêndios em 15 unidades de um prédio residencial de cinco andares e causaram outros danos na cidade, disse o prefeito de Kharkiv, Ihor Terekhov.
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“Há ataques diretos a prédios de vários andares, residências particulares, playgrounds, empresas e transporte público”, disse Terekhov em seu canal no aplicativo de mensagens Telegram.
O governador da região de Kharkiv, Oleh Sinehubov, afirmou nesta quarta que nove dos feridos, incluindo uma menina de 2 anos e um menino de 15 anos, foram hospitalizados. Ele acrescentou que os ataques também atingiram uma estação de trólebus da cidade e vários prédios residenciais.
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“Cada novo dia traz novos golpes desprezíveis da Rússia, e quase todos os golpes são significativos. A Rússia merece pressão crescente; literalmente, cada golpe que desfere contra a vida cotidiana prova que a pressão não é suficiente”, declarou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Telegram.
Ambos os lados negam ter civis como alvo na guerra. Mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.