Relâmpago: Revista em Casa por R$ 9,90

Manifestantes são atacados por grupo armado em Hong Kong 4o5322

Homens mascarados protagonizaram cenas de violência em estação de metrô; agressão deixou 45 feridos, entre eles um deputado 2x84b

Por Da Redação Atualizado em 22 jul 2019, 10h10 - Publicado em 22 jul 2019, 09h37

Um grupo de homens mascarados e armadas com porretes e barras de metal atacou vários manifestantes em uma estação de metrô em Yuen Long, no norte de Hong Kong, após mais um dia de protestos pró-democracia neste domingo 21. Ativistas e parlamentares acusaram a polícia de inação diante da violência.

Várias pessoas foram espancadas, incluindo jornalistas que transmitiram tudo ao vivo, pessoas que avam pela região e um deputado. De acordo com fontes médicas, 45 pessoas ficaram feridas, incluindo uma em estado crítico e cinco em estado grave.

A polícia da ex-colônia britânica devolvida à China em 1997 foi muito criticada por ter levado mais de uma hora para chegar ao local, a despeito dos pedidos de ajuda. Ninguém foi preso, apesar dos agressores permanecerem nas proximidades da estação at�� a madrugada.

Imagens transmitidas no Facebook mostraram os homens vestindo camisas brancas fugindo do local em veículos que tinham placas chinesas.

Grupos criminosos 5u4w4h

Lam Cheuk-ting, um deputado democrata ferido no rosto e nos braços, criticou a reação da polícia e culpou as chamadas tríades – ou máfia chinesa –, gangues criminosas que operam na China e em Hong Kong.

Continua após a publicidade

“Essas manobras bárbaras e violentas superam completamente a linha vermelha da sociedade civilizada de Hong Kong”, disse ele. O ataque alimentou o medo de que as tríades comecem a interferir na crise política.

“Nós temos tríades espancando moradores de Hong Kong. E vocês fingem que nada está acontecendo?”, disse outro deputado, Alvin Yeung, referindo-se ao governo.

O chefe de polícia, Stephen Lo, defendeu suas tropas e disse que naquele momento seus agentes estavam mobilizados nos protestos.

“Temos problemas de pessoal”, disse ele, chamando de “difamação” as acusações de uma colaboração entre a polícia e as tríades. Ele acrescentou que os agressores serão procurados.

Continua após a publicidade

A área de Yuen Long está localizada perto da fronteira com a China, onde gangues criminosas e comitês rurais pró-Pequim são muito influentes.

O movimento de contestação em Hong Kong começou com a rejeição a um projeto de lei, agora suspenso, que autorizava extradições para a China continental. Mas os manifestantes agora exigem uma anistia para os detidos, o sufrágio universal e a renúncia da chefe do Executivo local, Carrie Lam.

Agressão ao ‘povo chinês’ s2l3c

No momento das agressões em Yuen Long, a polícia enfrentava manifestantes radicais no centro de Hong Kong. A polícia de choque lançou gás lacrimogênio e balas de borracha contra manifestantes que atacaram a representação do governo chinês na ex-colônia britânica.

Continua após a publicidade

Pequim denunciou duramente nesta segunda-feira, 22, o ataque, denunciando atos “absolutamente intoleráveis” e cobrando “punição aos culpados”.

Estes atos “prejudicam seriamente o espírito do Estado de direito ao qual Hong Kong está fortemente ligado (…) e prejudicam seriamente todo o povo chinês, incluindo os sete milhões de compatriotas de Hong Kong”, afirmou à imprensa Wang Zhimin, chefe do escritório de representação.

Na China continental, o governo e a imprensa estatal também condenaram os atos de vandalismo.

“Esse tipo de comportamento desafia abertamente a autoridade do governo central”, declarou um porta-voz da Secretaria para os Assuntos de Hong Kong e Macau, denunciando à agência Xinhua “atos absolutamente intoleráveis”.

Continua após a publicidade

Apesar da crise, nem o governo de Hong Kong nem Pequim parecem dispostos a mudar de rumo. A chefe do governo local, Carrie Lam, condenou tanto o ataque à representação chinesa quanto a agressão contra os manifestantes pelas gangues, declarando que a cidade inteira estava “escandalizada”.

“Nós não aprovamos esse tipo de violência”, disse.

(Com AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única digital

Digital Completo 3n1yv

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo 1k27o

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 32,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.