Namorados: Assine Digital Completo por 1,99

Macron desiste de retirar ‘bouquinistes’ de Paris durante Olimpíadas 3x4l17

Plano anterior era que tradicionais quiosques de venda de livros e artigos de segunda mão saíssem de cena "por dias" 6r445v

Por Da Redação Atualizado em 7 Maio 2024, 17h19 - Publicado em 13 fev 2024, 16h45

O presidente da França, Emmanuel Macron, desistiu nesta terça-feira, 13, de retirar “por dias” durante a Olimpíada de Paris os chamados bouquinistes, tradicionais quiosques de venda de livros e artigos de segunda mão que estão instalados à beira do rio Sena. A decisão foi comunicada ao Ministério do Interior e ao chefe da polícia parisiense, Laurent Nuñez.

“O presidente pediu ao ministro do Interior e ao prefeito da polícia de Paris que preservassem o grupo de livreiros e não obrigassem nenhum deles a se mudar”, na ausência de uma “solução consensual”, afirmou.

Defensor ferrenho da medida, Nuñez alegava que a retirada dos livreiros era motivada por questões de segurança. Até então, cerca de 600 vendedores seriam retirados, a contragosto, das margens do popular ponto turístico francês. Os donos dos tradicionais estabelecimentos rejeitavam o plano do Palácio do Eliseu, que buscava abrir espaço para os 15 milhões de visitantes que chegarão à Cidade Luz para os Jogos.

Por lá, as reclamações eram as das mais variadas: desde a possível destruição de algum dos 932 quiosques durante a operação de retirada, já que alguns foram instalados há 150 anos, até movimentação das obras cuidadosamente enfileiradas em ordem específica, esmero que levou décadas.

Em publicação no X, antigo Twitter, a ministra da Cultura, Rachida Dati, agradeceu ao presidente “por ter ouvido os argumentos dos livreiros de segunda mão e os seus pedidos”.

Continua após a publicidade

+ Águas turbulentas: os desafios da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris

A decisão desta terça-feira coloca, então, um ponto final na novela sobre o “patrimônio vivo da capital”, como Macron chamou os quiosques. Em nota, o presidente francês solicitou “que o sistema de segurança seja adaptado em conformidade”, uma vez que a capacidade da cerimônia abertura foi reduzida para 300 mil pessoas.

O corte pela metade foi informado pelo ministro do Interior da França, Gerald Darmanin, em janeiro, e teria sido motivado também por razões de segurança — o país lida, de tempos em tempos, com ameaças terroristas. A França figura entre os principais alvos dos ataques extremistas desde 2015, quando 130 pessoas foram mortas na capital sa em ataques suicidas e armados coordenados pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo 3n1yv

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo 1k27o

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.