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Jogadores correm ‘alto risco de estresse por calor extremo’ durante a Copa de 2026 6315g

Novo estudo leva especialistas a questionarem as práticas atuais de monitoramento de temperatura da Fifa 164c3h

Por Redação 28 nov 2024, 16h00

Jogadores da Copa do Mundo de 2026, que ocorrerá no México, Estados Unidos e Canadá, poderão enfrentar condições de calor extremo, aumentando o risco de estresse térmico durante as partidas, revelou um estudo divulgado nesta quinta-feira, 28. Especialistas pedem que as autoridades esportivas reconsiderem o calendário do evento, uma vez que os atletas estarão expostos a temperaturas que podem ultraar os 49,5°C.

Um estudo recente, que simulou as condições climáticas dentro dos gramados, revelou que, entre 14hoo e 17hoo, as temperaturas nos estádios alcançarão níveis perigosos, com picos superiores a 50°C nas cidades de Arlington e Houston, nos Estados Unidos, e Monterrey, no México. Isso pode resultar em exaustão pelo calor ou até mesmo insolação, complicando ainda mais o já intenso esforço físico exigido no futebol.

Marek Konefał, coautor do estudo e pesquisador da Universidade de Ciências da Saúde e do Esporte de Wrocław, na Polônia, alertou que as próximas Copas, à medida que o clima esquenta, não vão conseguir fugir dessas condições extremas de estresse térmico.

Atualmente, a Fifa usa o índice de “bulbo úmido” para avaliar as condições de calor e umidade e determinar quando pausas para hidratação são necessárias. Contudo, cientistas questionam a eficácia dessa métrica, pois ela não leva em conta o calor gerado pelo próprio corpo dos atletas.

Para simular com mais precisão as condições extremas, os pesquisadores consideraram fatores como a velocidade dos jogadores, os níveis de atividade do esporte e o tipo de roupa utilizada. As simulações sugeriram que os cálculos atuais subestimam os riscos enfrentados pelos atletas.

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A Copa de 2026, patrocinada pela Saudi Aramco — maior produtora de petróleo do mundo — é um exemplo da interseção entre esporte e crise climática. A Copa do Mundo de 2022 já evidenciou os impactos do calor extremo, já que o Catar precisou de medidas como o uso de ar-condicionado ao ar livre para resfriar os estádios. Embora a solução tenha sido adotada no torneio anterior, a eficácia de repetir a mesma estratégia em 2026 já é questionada, porque os termômetros devem mostrar números ainda mais altos.

Para reduzir os riscos de estresse térmico, especialistas recomendam ações mais rigorosas. Entre elas estão a revisão do calendário de jogos, o aumento das pausas para hidratação e a possível reprogramação de partidas para horários mais frescos.

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