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Forças russas tomaram controle de Kherson, no sul da Ucrânia, diz prefeito 166f1b

Moradores relataram presença em massa de militares e veículos blindados 5u2h2j

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 mar 2022, 08h25 - Publicado em 3 mar 2022, 08h04

Forças russas assumiram o controle de Kherson, no sul da Ucrânia, na noite de quarta-feira, 2, anunciou o prefeito da cidade. Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia já havia informado que tropas do país tinham tomado a cidade, de cerca de 300 mil habitantes e que é banhada pelo rio Dnieper e próxima do mar Negro.

“Havia visitantes armados no Conselho Municipal hoje. Minha equipe e eu somos pessoas pacíficas, não havia armas ou agressão do nosso lado. Não temos as Forças Armadas da Ucrânia na cidade, apenas civis e pessoas que querem VIVER aqui”, escreveu o prefeito Igor Kolykhaiev em suas redes sociais por volta das 22h de quarta-feira.

Apesar da reivindicação por parte da Rússia sobre o controle da cidade, ainda havia dúvidas, sobretudo entre agências ocidentais da inteligência. A confirmação do prefeito, por sua vez, é a primeira movimentação de uma autoridade ucraniana sobre o assunto, depois de afirmar que a cidade foi “cercada”, e não “tomada”.

Segundo uma testemunha ouvida pela agência de notícias EFE, o centro da cidade “está completamente ocupado por militares russos e veículos blindados pesados”.

“Os militares russos retiraram as bandeiras ucranianas dos edifícios do governo na Praça da Liberdade, mas os moradores as ergueram, não entraram em pânico e começaram a agitá-las na frente deles”, contou a testemunha. 

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Além de Kherson, tropas de Moscou continuam ataques contra Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, e avançam à capital, Kiev.

Mais a leste, em Mariupol, no Mar de Azov, na região de Donetsk, separatistas pró-russos apoiados pelos militares russos garantiram nesta quarta-feira que as suas forças bloquearam a cidade, de acordo com a imprensa russa. No entanto, o Ministério do Interior ucraniano disse que “as batalhas por Mariupol continuam”, pois unidades da Guarda Nacional, juntamente com as Forças Armadas, “mantêm a defesa da cidade”. 

Mais de 2.000 civis foram mortos desde o início da invasão russa à Ucrânia e centenas de estruturas, como instalações de transporte, hospitais, jardins de infância e prédios residenciais foram destruídos, relatou o serviço de emergência ucraniano na quarta-feira.

De acordo com o último relatório militar russo, 1.502 alvos de infraestrutura militar ucraniana foram destruídos desde o início da operação militar na Ucrânia, em 24 de fevereiro. 

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