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Mais Médicos: Cuba critica atitude ‘soberba e insensível’ de Bolsonaro 6j1o32

Presidente da ilha criticou brasileiro por conta de sua posição em relação ao programa de saúde implementado no governo Dilma 6r593f

Por Da Redação Atualizado em 21 dez 2018, 09h13 - Publicado em 21 dez 2018, 08h47

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou na quinta-feira 20 que o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, atuou com “soberba” e foi “insensível” ao questionar o profissionalismo dos médicos da ilha que trabalhavam no país por meio do programa Mais Médicos.

“Não tínhamos outra opção que (não fosse) a retirada de Cuba do programa”, disse Díaz-Canel em uma cerimônia de homenagem aos profissionais da saúde que retornaram a Havana.

“Era impossível permanecer de braços cruzados ante um governo (eleito) com soberba e insensível, incapaz de entender que nossos médicos chegaram ao país movidos pelo impulso de servir ao povo”, disse.

O governante cubano confirmou o retorno de 7.635 médicos (90%) que integravam o Mais Médicos no Brasil e que atendiam principalmente áreas menos favorecidas, em cidades com vagas que não haviam sido preenchidas por profissionais brasileiros. Outros 836 optaram por permanecer no país.

“Todos tiveram despedidas com abraços e lágrimas de milhares de brasileiros de coração nobre e valores humanos superiores aos do novo presidente, cujas declarações e ameaças provocaram o retorno”, disse.

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Havana determinou em novembro a saída de seus profissionais contratados durante o governo de Dilma Rousseff, por meio de um convênio com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPS).

A decisão foi tomada após as críticas de Jair Bolsonaro. O presidente eleito chegou a afirmar que alguns médicos eram agentes cubanos. Ele criticou o que considerava condições de “trabalho escravo” dos profissionais contratados, que foram separados de suas famílias e recebiam apenas parte do salário, já que o restante era destinado ao governo cubano.

Díaz-Canel afirmou que os profissionais de Cuba chegaram “a locais esquecidos pelos seletivos serviços médicos do capitalismo selvagem pregado e defendido por Bolsonaro”.

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O presidente eleito, que tomará posse no próximo dia 1º de janeiro, é um duro crítico do governo cubano e dos acordos assinados pelos governos do PT, que na sua opinião favoreciam e financiavam uma “ditadura comunista”.

Na semana ada, o Ministério de Relações Exteriores brasileiro confirmou que os governos de Cuba e da Venezuela foram desconvidados para a cerimônia de posse de Bolsonaro, por seus governos antidemocráticos.

Segundo a pasta, o governo eleito havia dado recomendações para que todas as nações com que o Brasil mantém relações diplomáticas recebessem convites para o evento. Em um segundo momento, contudo, o MRE foi orientado a desfazer os convites que já haviam sido enviados a Miguel Díaz-Canel e Nicolás Maduro, da Venezuela.

(Com AFP)

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