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Cães dominam redes sociais em eleição britânica para Parlamento da UE 303ra

A hashtag #dogsatpollingstations (cachorros em postos eleitorais) está entre os Trending Topics do Twitter no país 453w3f

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 Maio 2019, 16h00

Britânicos e holandeses se tornaram nesta quinta-feira, 23, os primeiros a votar em seus representantes para o Parlamento Europeu. Ao todo, serão quatro dias de eleições na União Europeia (UE), em um processo marcado pelas discussões em torno do crescimento da presença partidos nacionalistas e anti-imigração e do tumultuado processo do Brexit.

No Reino Unido, contudo, um dos temas que mais atrai a atenção dos internautas nesta quinta-feira não é politico. Os cães de estimação dos eleitores britânicos estão dominando o Twitter, com uma série de fotos tiradas nos colégios eleitorais espalhados pelo país, em respeito a uma tradição do país.

Em dias de votação, os ingleses não somente levam os cães para acompanhá-los até a entrada da seção de votação, como tiram fotos dos pets e as compartilham com a hashtag #dogsatpollingstations (cachorros em postos eleitorais). 

A hashtag #dogsatpollingstations está entre os Trending Topics do Twitter no Reino Unidos, os assuntos mais comentados na rede social no país, nesta quinta.

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Mais de 400 milhões de eleitores nos 28 países da União Europeia estão registrados para comparecer às urnas e escolher os 751 representantes para um mandato de cinco anos, que começará em julho. Espera-se para os próximos anos uma ambiciosa reforma para a maior integração política do bloco.

As pesquisas, no entanto, apontam um avanço dos movimentos nacionalistas e populistas, que são contrários à maior integração europeia, e a perda de espaço dos dois grandes grupos moderados da Eurocâmara: o Partido Popular Europeu (PPE, direita) e o Partido Socialista Europeu (PSE).

As sondagens mais recentes mostram que, na França, o partido de Marine Le Pen, de extrema-direita, supera o do presidente Emmanuel Macron na preferência do eleitorado. Na Alemanha, os institutos apontam a vitória dos conservadores da chanceler Angela Merkel (CDU), enquanto a Liga Norte de Matteo Salvini lidera na Itália com um discurso anti-União Europeia.

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O esperado aumento do apoio aos eurocéticos, porém, não deve ser registrado em todo o bloco: da Espanha à Irlanda, ando pelos países bálticos, os eleitores devem mostrar um sólido apego à integração europeia.

“As pessoas começaram a perceber que deixar o bloco tem custos muito altos” ao observar o embate em que o Reino Unido está envolvido após o Brexit, afirma o cientista político André Krouwel, da Universidade Livre de Amsterdã.

Para o especialista, aqueles que estavam em dúvida sobre as vantagens da União Europeia voltaram a confiar no futuro do bloco. Mesmo alguns partidos que defendiam o fim da união, como o Movimento 5 Estrelas, da Itália, e o Frente Nacional, de Le Pen, moderaram seus discursos e agora falam apenas em promover mudanças na União Europeia.

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As eleições 54a54

As eleições começam nesta quinta e vão até domingo, 26. Os cidadãos do Reino Unido e da Holanda são os primeiros a ir às urnas, seguidos pelos da Irlanda e República Checa na sexta, 24. Os da Letônia, Malta e Eslováquia votarão no sábado, 25. As demais nações realizam o pleito no domingo.

Os assentos do Parlamento são distribuídos entre as nações de forma proporcional, de acordo com a população. Em alguns países, os eleitores votam diretamente em seu candidato preferido, enquanto em outros, que adotam sistemas de lista fechada, escolhem o partido.

Historicamente, as eleições para o Parlamento Europeu atraem menos atenção dos cidadãos do que as votações nacionais. Não deve ser diferente neste ano. Desde a primeira eleição na União Europeia, em 1979, quando a participação do eleitorado foi de 62%, a presença popular diminuiu de forma contínua, até bater no recorde de 42,61%, em 2014.

“As pessoas deixam de votar por falta de conhecimento diante da complexidade dos temas em discussão e porque estão frustradas com a UE e com a antiga política”, diz Krouwel.

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