Digital Completo: Assine a partir de R$ 9,90

Aos 104 anos, cientista australiano se submete a suicídio assistido l3u26

Idoso deixou a Austrália, onde a prática é proibida, para realizar o procedimento na Suíça; morreu cercado pela família, escutando Beethoven 6a1z5

Por Da Redação Atualizado em 10 Maio 2018, 16h45 - Publicado em 10 Maio 2018, 16h26

O ecologista australiano David Goodall, de 104 anos, morreu nesta quinta-feira (10) na Basileia, Suíça, em processo de suicídio assistido realizado pela organização Exit. Goodall recebeu uma injeção de medicamento letal, informou a entidade, a quem ele havia solicitado auxílio para encerrar sua vida.

Ele ou suas últimas horas com a família e escutou a 9ª sinfonia de Beethoven antes de ativar o mecanismo da injeção. Goodall adormeceu em poucos minutos e morreu às 12h30 (horário local, 7h30 em Brasília), conforme um comunicado da instituição. Uma das suas razões para seu suicídio foi a decisão da Edith Cowan University, onde era professor emérito, de impedi-lo de deslocar-se para a universidade e forçá-lo a trabalhar de sua casa.

O cientista pediu para ter seu corpo doado para estudos ou, caso não pudesse ser usado, ter suas cinzas espalhadas em algum lugar perto da instituição, que tem sede na cidade de Basileia, na Suíça. Ele não queria cerimônias nem funeral porque afirmava não acreditar em vida após a morte.

Em entrevista coletiva na quarta, Goodall disse que esperava que sua “partida” ajudasse a modificar a legislação australiana, para que os idosos possam decidir sobre o fim de suas vidas. O estudioso não estava doente e disse que preferia ter morrido no próprio país, onde tentou um suicídio fracassado. Posteriormente, ele sofreu uma queda, que provocou um considerável declive de seu estado físico.

Após esses episódios, ele decidiu procurar a organização Exit e ir à Suíça para cumprir o desejo. Ao chegar à Suíça, na segunda-feira ada, foi examinado por dois médicos – um deles, psiquiatra -, e teve a aprovação para o ato.

Continua após a publicidade

Goodall, um renomado botânico que publicou diversos trabalhos em revistas científicas, transformou-se em um ativista da eutanásia, ato que é proibido na Austrália – exceto em um estado, que a legalizou recentemente, mas de forma muito restrita e que só ará a valer no ano que vem.

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única digital

Digital Completo 3n1yv

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo 1k27o

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.