Osasco de Natália, Brait e Tiffany vence a Superliga Feminina: “Tem trans campeã da Superliga, sim!” 32735x
Resultado encerrou ciclo de oito anos de domínio mineiro e 12 anos de jejum paulista 411x5l

O Osasco é campeão da Superliga Feminina de 2025. Em uma final no ginásio do Ibirapuera, a equipe da região metropolitana de São Paulo bateu o Sesi-Bauru em 3 sets a 1. A disputa marcou a primeira decisão sem um time mineiro em oito temporadas, e quebrou um jejum desde a última vitória paulista, com o Osasco em 2012.
Cada equipe chegou ao último jogo da temporada desbancando as favoritas da competição. O Sesi-Bauru derrotou o Praia Clube em dois jogos. O time de Uberlândia não ficava fora de uma final desde a temporada 2016/17 e terminou em primeiro lugar na tabela da fase por pontos na temporada 2024/25 enquanto a equipe paulista terminou em quinto.
Do outro lado da chave, o Osasco precisou de três jogos para eliminar o atual campeão Minas, em duas partidas com tie-break. A equipe de Belo Horizonte foi campeã três vezes nos últimos quatro anos.
A disputa marcou o encontro de medalhistas olímpicas. A levantadora Dani Lins, campeã olímpica em 2012, de 40 anos, é a referência da jovem equipe de Bauru de oito anos de história. O time do interior do técnico Henrique Bodanese chegou pela primeira vez na final do campeonato. Natália, campeã ao lado de Lins e medalhista de prata em Tóquio 2021 com a líbero do Osasco Camila Brait foram decisivas na campanha da equipe de Luizomar, agora hexa campeã da Superliga.
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Como foi o jogo? 2y74h
Grandes ralis marcaram a partida, e um destaque para Camila Brait do Osasco que defendeu bolas difíceis. Bruna do Sesi se destacou com a sua melhor pontuação na temporada de 24 pontos.
A final começou muito equilibrada. O Osasco chegou a abrir vantagem de cinco pontos durante o set, mas o resiliente Sesi buscou no final. A experiência falou mais alto e Tiffany explorou o bloqueio para fechar o set para o time da região metropolitana. 26 a 24 para o Osasco no primeiro set.
A reação do Sesi veio em seguida, com a venezuelana Acosta liderando o ataque no segundo set. Com vantagem durante todo o período, o Sesi-Bauru venceu por 25 a 19 no set mais tranquilo do jogo. O equilíbrio voltou a cena no terceiro set. O Osasco despontou no começo, e abriu 5 a 0, mas, novamente, o Sesi alcançou. O placar de 28 a 26 ilustra o jogo disputado, e o ponto final de Natália exalta a experiência da campeã olímpica.
A decisão se encaminhou para o quarto set, e se Natalia foi bloqueada durante o período, na reta final, ela decidiu. Um ataque e um saque bem colocado deram a vantagem necessária para Osasco se sagrar campeão com 25 a 20. O ponto final foi de Tiffany, a primeira mulher trans a chegar a uma final de Superliga, que se consagrou campeã aos 40 anos. “Tem trans campeã da Superliga, sim!”
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