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Guga 20 anos: Feito virou de cabeça para baixo a vida do campeão o2g7

Após o título em Paris, tenista encarou incontáveis entrevistas, festa com Borg e Villas, encontro com a seleção e recepção de rei em sua Florianópolis 1w593b

Por Alexandre Salvador e Mateus Silva Alves Atualizado em 4 jun 2024, 21h54 - Publicado em 8 jun 2017, 16h55

Sair do anonimato para conquistar Roland Garros foi um desafio extraordinário vencido por Gustavo Kuerten, mas o que ele não sabia era que, após derrotar o espanhol Sergi Bruguera na final em Paris, teria de encarar uma outra batalha, tão complicada quanto conquistar o título de um Grand Slam: lidar com a fama.

O assédio de jornalistas, fãs e personalidades sobre Guga, que já era grande nos dias que antecederam a decisão, ficou praticamente incontrolável depois da conquista. E o catarinense não demorou nada para sentir na pele a vida de estrela do tênis. Logo depois de vencer Bruguera, o campeão deu uma quantidade incontável de entrevistas, para repórteres de dezenas de países, em português, inglês e espanhol. E isso era apenas o começo.

Na noite de 8 de junho de 1997, Guga e sua trupe foram ao hotel Ritz, um dos mais sofisticados de Paris, para uma festa promovida pela organização de Roland Garros. Lá, encontrou-se e conversou (ou pelo menos tentou conversar, já que não tinha um minuto de paz) com duas lendas do tênis, o sueco Bjorn Borg e o argentino Guillermo Villas. Difícil era acreditar que aquilo não era um sonho maluco.

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“Acho que ele não tinha noção do que estava acontecendo, nem eu tinha. Foi uma loucura”, conta Diana Gabanyi, assessora de imprensa de Guga na época. A jornalista lembra que, na véspera da final, o mundo do tênis tinha tão pouca fé no brasileiro que havia nos corredores de Roland Garros convites para uma festa na Embaixada da Espanha para celebrar a conquista do título por Bruguera.

No dia seguinte, após poucas horas de sono, Guga foi ao hotel em que estava hospedada a seleção brasileira de futebol, que disputava um torneio na França, para posar ao lado dos astros Ronaldo e Romário. Na sequência, foi para Bolonha, na Itália, onde disputou um torneio que já estava em seu calendário.

A volta ao Brasil só ocorreu no mês seguinte, após Wimbledon, e foi uma das experiências mais marcantes da vida do tenista. Ao fazer a escala em São Paulo, Guga foi cercado por uma multidão de fãs e repórteres, como se tivesse conquistado Roland Garros no dia anterior. Quando finalmente pisou na sua Florianópolis, percebeu que sua vida nunca mais seria a mesma.

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“Quando ele foi receber a chave da cidade, foi uma loucura tão grande, um negócio chocante”, lembra Diana Gabanyi. “O telefone da casa dele não parava de tocar, tiveram até de trocar o número. A situação estava tão complicada que, depois da cerimônia de homenagem, foi preciso entrar no porta-malas de um carro para conseguir sair da praça.”

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