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Carlos Arthur Nuzman deixa a prisão no RJ após quinze dias 112d5s

Mesmo liberado, dirigente acusado de compra de votos na escolha do Rio como sede dos Jogos de 2016 está proibido de ir ao COB e deixar o país 195r4f

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 23 out 2017, 15h20 - Publicado em 20 out 2017, 17h39

O ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Carlos Arthur Nuzman foi libertado na tarde desta sexta-feira da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde estava preso desde o último dia 5, acusado de participar de esquema de compra de votos para a escolha da cidade como sede da Olimpíada de 2016.

A liberdade foi obtida pela 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na tarde da quinta-feira. A decisão determinou a substituição da prisão preventiva de Nuzman por medidas cautelares.

De acordo com o alvará de soltura, expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, Nuzman está proibido de ir às sedes ou filiais do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Rio-2016 e deve suspender qualquer atividade ligada aos dois órgãos.

Também está obrigado a se apresentar todo mês na Justiça Federal e justificar suas atividades. Além disso, Nuzman não poderá manter contato com os demais corréus no processo criminal do qual responde nem viajar, entregando assim o seu aporte.

Suspeita de compra de votos 5g4yy

Nuzman é investigado pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro acusado de ter intermediado um pagamento de 2 milhões de reais a Lamine Diack, presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), que, em troca do dinheiro, votaria pela candidatura do Rio à sede da Olimpíada de 2016 e influenciaria outros membros africanos do Comitê Olímpico Internacional (COI) a fazer o mesmo.

Conforme as apurações, o pagamento foi feito a Papa Massata Diack, filho do dirigente, pelo empresário Arthur César de Menezes Soares Filho, o “Rei Arthur”, cujas empresas chegaram a ter 3 bilhões de reais em contratos com o governo do Rio de Janeiro durante a gestão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Assim como Nuzman, Arthur Soares e Sérgio Cabral foram denunciados pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF).

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