O aumento da alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 1,1% para 3,5%, que começou a valer a partir da última sexta-feira, 23, afeta diretamente os planos dos brasileiros que pretendem viajar para o exterior nas férias de julho. Primeiro porque isso significa que a compra de moedas, como o euro e o dólar, fica mais cara. Segundo porque também sobe a fatura dos cartões internacionais de crédito ou débito fora do país. A mudança impacta todas as transações feitas em moeda estrangeira, como reservas de hotéis, agens, restaurantes e lojas no exterior. Além disso, no caso do cartão de crédito, ainda há o risco de variações cambiais até o fechamento da fatura, o que pode elevar ainda mais o custo da viagem na hora de acertar a fatura no Brasil.

Para minimizar o impacto desse aumento, os turistas podem adotar algumas estratégias. Uma alternativa é usar contas internacionais em bancos digitais ou fintechs, que permitem a conversão de reais para moedas estrangeiras com IOF mais baixo (1,1%) e cotação definida no momento da transação.

Cartões pré-pagos internacionais também podem ser uma alternativa mais em conta, pois permitem maior controle dos gastos e evitam surpresas com o câmbio. Além disso, dá para reaver antigos costumes, como comprar moeda estrangeira em montante maior, com antecedência, mas em um momento que o câmbio esteja favorável. Com isso, é possível substituir o pagamento com cartão, que às vezes leva ao descontrole de gastos, pelo dinheiro vivo. Mas não esqueça de levar uma bolsa de cintura – aproveite que pochete está na moda.

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