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Setor de serviços recua 0,2% em janeiro, puxado por retração nos transportes

Na comparação anual, o volume de serviços avançou 1,6%, na décima taxa positiva consecutiva

Por Camila Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 mar 2025, 09h54 - Publicado em 13 mar 2025, 09h29

O volume de serviços prestados no Brasil registrou queda de 0,2% em janeiro de 2025 na comparação com dezembro de 2024, mostrou a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira, 13. O resultado sucede um período de estabilidade no mês anterior e deixa o setor 15,9% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas ainda 1,1% abaixo do pico histórico, alcançado em outubro de 2024. Na comparação anual, o volume de serviços avançou 1,6%, a décima taxa positiva consecutiva, embora o acumulado em 12 meses tenha desacelerado de 3,2% para 2,9%.

A retração do setor foi impulsionada por três das cinco atividades pesquisadas, com destaque para transportes, que caiu 1,8% após um leve avanço de 0,2% em dezembro. Também registraram perdas os serviços prestados às famílias (-2,4%) e os serviços profissionais, istrativos e complementares (-0,5%). Em contrapartida, informação e comunicação e outros serviços apresentaram alta de 2,3% cada.

A média móvel trimestral também apontou queda (-0,4%) no período encerrado em janeiro. Entre os setores, apenas informação e comunicação (0,9%) apresentou crescimento. Regionalmente, 17 das 27 unidades da federação acompanharam o recuo nacional. As maiores quedas foram registradas no Distrito Federal (-8,7%), Amazonas (-7,0%) e Pernambuco (-4,5%), enquanto os avanços mais significativos vieram de Santa Catarina (3,4%), Rio de Janeiro (1,0%) e São Paulo (0,9%).

Turismo tem retração acentuada

O índice de atividades turísticas caiu 6,4% em janeiro, revertendo o crescimento de 3,1% observado em dezembro. O setor segue 7,2% acima do nível pré-pandemia, mas 6,4% abaixo do recorde histórico, atingido no mês anterior. Entre os estados, a maior pressão negativa veio de São Paulo (-8,3%), seguido por Rio de Janeiro (-5,4%) e Paraná (-5,5%). No sentido oposto, Bahia (1,5%), Santa Catarina (1,7%) e Ceará (1,4%) registraram avanços.

Na comparação anual, o turismo cresceu 3,5%, impulsionado pelo aumento da receita em transporte aéreo de ageiros, restaurantes e serviços de reservas relacionados a hospedagens. São Paulo (4,0%), Rio de Janeiro (6,6%) e Bahia (9,0%) lideraram os avanços, enquanto Rio Grande do Sul (-6,1%) e Mato Grosso (-11,4%) tiveram as maiores perdas.

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Transportes de ageiros e cargas em queda

O transporte de ageiros registrou queda de 7,6% em janeiro, interrompendo a sequência de crescimento dos meses anteriores. O setor ainda está 3,4% abaixo do nível pré-pandemia e 25,1% distante do pico da série, alcançado em fevereiro de 2014. No acumulado de 12 meses, no entanto, o segmento ainda exibe crescimento de 1,5%.

O transporte de cargas também apresentou queda (-0,7%), marcando o terceiro recuo consecutivo, com perda acumulada de 3,3% desde novembro. O segmento segue 8,9% abaixo do recorde histórico, registrado em julho de 2023, mas 30,9% acima do nível pré-pandemia.

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