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Por que a ‘inflação do aluguel’ caiu mais de 4% em 12 meses

Deflação é puxada pela desaceleração internacional e pela supersafra de grãos, que impacta no preço das commodities

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 Maio 2023, 13h14 - Publicado em 30 Maio 2023, 10h49

O IGP-M, índice de preços calculados pela Fundação Getulio Vargas e o mais usado para reajustar contratos de serviços, como aluguéis, vem deflacionando. Segundo dados divulgados nesta terça-feira, 30, pela FGV, em maio a queda foi de 1,84%. Já em 12 meses, o recuo é de 4,47%.

O IGP-M leva em consideração os preços ao produtor, os preços ao consumidor e também os preços da construção civil. Com esses componentes, em especial o preço ao produtor, ele é mais sensível à variação da economia internacional, em especial o mercado de commodities. Nesse caso, a perda de dinamismo da economia global, repercutindo o aumento nas taxas de juros das grandes economias, é um fator primordial, porque há diminuição da demanda por alimentos e bens duráveis, o que reduz preços. Além desses fatores, há a supersafra de grãos no Brasil, que também diminui os preços das commodities agrícolas.

“Os preços de importantes commodities para o setor produtivo seguem em queda. Soja (-9,34%), milho (-4,33%) e minério de ferro (-4,41%), abrem espaço para a descompressão dos custos de importantes segmentos varejistas, favorecendo a chegada desses efeitos nos preços ao consumidor. O IPC, ainda que esteja registrando desaceleração, segue pressionado pelos reajustes de preços istrados, como gasolina (2,39%), energia (1,31%) e medicamentos (2,02%). Além disso, os serviços livres também persistem com inflação em elevado patamar. Entre os itens desse segmento, vale destacar o aluguel residencial, com alta de 1,31% em abril”, afirma André Braz, coordenador do índice de preços.

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