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Petrobras retoma atividades da Replan após mais de uma semana parada

Replan, que responde por 20% de todo o refino de petróleo no Brasil, está parada desde a madrugada da segunda-feira da semana ada

Por Reuters 29 ago 2018, 19h35

A Petrobras inicia nesta quarta-feira a retomada das atividades em sua maior refinaria, a Replan, em Paulínia (SP), que chegou a ser interditada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) após a explosão na semana ada. A petroleira informou que espera que 50% da capacidade de produção da refinaria, de mais de 400 mil barris por dia, esteja normalizada em um período de até uma semana.

O anúncio da Petrobras vem na sequência da desinterdição da Replan, depois de uma verificação das condições de segurança da unidade.

“As unidades não afetadas iniciam a retomada das atividades no dia de hoje. No cronograma está prevista a normalização da destilação em dois dias, das unidades de craqueamento catalítico e hidrotratamento em três dias e das demais unidades não afetadas em até uma semana”, detalhou a Petrobras.

A ANP disse que a interdição da Replan na semana ada teve como objetivo garantir a segurança das instalações e evitar novos acidentes devido a uma sinalização de que a Petrobras poderia retomar parcialmente a operação.

A agência afirmou ainda que está em andamento um processo istrativo de investigação do incidente ocorrido na refinaria.

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Impacto do incêndio

A Replan teve parte de suas instalações tomada por um incêndio de grandes proporções na madrugada da segunda-feira ada, em um incidente que não deixou vítimas, mas paralisou imediatamente as atividades da unidade.

Com capacidade para processar 69 mil metros cúbicos por dia, o equivalente a 434 mil barris, a Replan responde por aproximadamente 20% de todo o refino de petróleo no Brasil.

A Petrobras chegou a sinalizar após o incidente que não tinha preocupações imediatas com estoques e que as operações poderiam ser retomadas parcialmente ainda na mesma semana.

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Mas, após a interdição da refinaria pela ANP, o gerente-executivo de logística da estatal, Claudio Mastella, disse que a empresa deve importar seis cargas no curto prazo, sendo uma de querosene de aviação e cinco de diesel. Cada carga de diesel é de cerca de 300 mil barris.

Analistas do UBS escreveram em relatório na terça-feira que essas operações de importação podem gerar alguma perda à estatal, em meio a um cenário de preços maiores no mercado internacional devido à alta do dólar nos últimos dias e ao congelamento do diesel no mercado interno.

 

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