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‘Não podemos resolver questões políticas’, diz chefe da Huawei na Latam

Daniel Zhou falou a VEJA durante realização da MWC, maior feira de telecomunicação da Ásia, que acontece em Xangai

Por Ricardo Ferraz, de Xangai
Atualizado em 28 jun 2023, 23h17 - Publicado em 28 jun 2023, 22h55

Desde 2018, quando os Estados Unidos baixaram sanções comerciais contra a China, a disputa pelo mercado de 5G no mundo inteiro ou a considerar outros fatores que não o preço e a qualidade dos produtos. A Huawei, empresa chinesa que lidera o segmento, está no meio de uma guerra comercial com fornecedores de outras nacionalidades que os acusam de ar os dados para o governo comunista chinês. Uma disputa que a empresa diz que só pode vencer no plano comercial.

“Se você disser que isso é um problema político, não há como a companhia resolver, mas as questões tecnológicas, sim. Temos um centro de transparência para isso. Se qualquer consumidor ou cliente tiver qualquer dúvida quanto a isso, estamos prontos para para resolver com a nossa tecnologia. O histórico [negativo] dos nossos competidores nesse campo é bem maior”, garante Daniel Zhou, presidente da Huawei na América Latina e Caribe, que está em Xangai para acompanhar a MWC, a maior feira de telecomunicações da Ásia.

Embora o 5G esteja disponível no Brasil desde outubro do ano ado, a tecnologia ainda não se disseminou entre os usuários brasileiros. Pouco menos de 3% do mercado aderiu à banda que permite conexões mais rápidas e eficientes. Um desafio que as empresas de telecomunicações ainda buscam vencer e que a pela ampliação da infraestrutura e de instalação de equipamentos específicos. Nos dois últimos anos, as receitas da empresa cresceram cerca de 10%. O aumento para este ano gira em torno de 5%. As dúvidas em relação à segurança não devem ser um problema, segundo Zhou.

“Até o momento, [essa disputa] não tem sido um problema na América Latina. Os governos locais, incluindo o Brasil, nos tratam muito bem. Não há nenhuma evidência de que há risco de segurança [nos produtos desenvolvidos pela Huawei]. Essa é uma guerra comercial. Eu entendo que alguns competidores do ponto de vista comercial e de relações governamentais digam que isso é um problema, mas nós estamos confiantes de que estamos fazendo o que é certo. Você vê o seu competidor te atacar, às vezes usando estratégias baixas, mas nós garantimos que temos a melhor tecnologia e somos os melhores preparados nesse campo”, diz Zhou.

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