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Lei do Combustível do Futuro pode impulsionar o Brasil e destravar investimentos

“O primeiro mérito da lei é estabilizar juridicamente a questão e o segundo é apontar o futuro”, diz Enio Verri, diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 out 2024, 13h30

Maior produtor de biocombustíveis da América Latina e o segundo maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil ganhou um marco legal para a transição rumo à mobilidade sustentável de baixo carbono. Sancionada pelo presidente Lula no início do mês, a Lei do Combustível do Futuro dá previsibilidade jurídica para o país avançar na liderança da produção de combustíveis renováveis, além de indicar caminhos para o país avançar nos próximos anos, destravar investimentos e impulsionar a competitividade da indústria nacional.

Camilo Adas, diretor de transição energética da Be8 e diretor de energia da Fiesp diz que as empresas precisam agir rapidamente. “Quantas vezes a gente falou que não havia arcabouço legal para que pudéssemos ter previsibilidade? Se esse era um entrave, agora não é mais, as empresas já devem começar a fazer o plano tático em cima do que foi aprovado”, disse, durante o sobre combustíveis renováveis, no VEJA Fórum – Oportunidades do Brasil na Transição para a Energia Verde. O evento, com transmissão ao vivo de VEJA, reúne os principais atores da transição energética, no novo espaço da Casa Fasano, na Usina São Paulo.

Enio Verri, diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, citou alguns dos benefícios práticos da nova legislação. “O primeiro mérito é estabilizar juridicamente a questão e o segundo é apontar o futuro”, diz. Na sua visão, eventuais ajustes serão feitos na medida em que forem surgindo as necessidades. “ As abóboras se ajeitam com a carroça em movimento”, disse. 

“É um marco importante para trazer segurança jurídica e vai destravar uma série de investimentos”, disse Pedro João Zahran Turqueto, vice-presidente da Copa Energia. Além da atração de capital, o executivo acredita que a lei pode impulsionar a indústria brasileira. “Com a descarbonização as nossas indústrias se tornarão mais competitivas.”

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