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IPCA-15 sobe 0,54% em março e tem maior alta no mês desde 2015

Alimentos e transportes foram os principais responsáveis pela aceleração neste mês; inflação acumulada em 12 meses é de 4,18%

Por André Romani Atualizado em 26 mar 2019, 17h47 - Publicado em 26 mar 2019, 13h35

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial do país, registrou aumento de 0,54% em março, atingindo o resultado mais alto no mês desde 2015, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o IPCA-15 acumulado no primeiro trimestre ficou em 1,18%. No acumulado dos últimos doze meses, ou de 3,73% em fevereiro para 4,18% em março.

A aceleração do IPCA-15 foi puxada principalmente pela alta nos preços no grupo de alimentos, que subiu 1,28%. Destaque para o feijão-carioca, que teve alta de 41,44%. Outros alimentos importantes que apresentaram aumento foram a batata-inglesa (25,59%), o tomate (16,73%) e o leite longa vida (2,35%).

Além da alimentação, o setor de transportes puxou a alta do IPCA-15, por causa, principalmente, das agens aéreas (7,54%) e do etanol (2,64%). A gasolina, após três meses consecutivos de queda, apresentou ligeira alta de 0,28%.

O IPCA-15 é calculado por meio da comparação dos preços dos produtos entre dois meses. O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a quarenta salários mínimos. Ele difere do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, apenas no período de coleta que abrange. Enquanto o IPCA leva em conta o mês na íntegra, o IPCA-15 é calculado utilizando como base o período entre o dia 16 de um mês e o 15 do seguinte. Por esse motivo, ele é divulgado antes e considerado uma prévia da inflação oficial.

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Segundo o Boletim Focus, relatório semanal divulgado pelo Banco Central (BC), divulgado na segunda-feira 25, o mercado financeiro espera uma inflação de 3,89% para 2019. A taxa é abaixo da meta de inflação estipulada pelo governo, mas dentro da margem de segurança.

Para este ano, a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 4,25%. O intervalo de tolerância é entre 2,75% e 5,75%, 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo.

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