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Heineken compra dona da Schin por R$ 3,39 bilhões

A fabricante holandesa anunciou acordo para adquirir a Brasil Kirin, e deve atingir 19% de participação no mercado nacional de cervejas após o negócio

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 fev 2017, 16h26 - Publicado em 13 fev 2017, 09h49

A Heineken anunciou nesta segunda-feira que assinou acordo com a Kirin para compra da Brasil Kirin em uma transação que a tornará a segunda maior fabricante de cervejas do país. A Brasil Kirin é dona de marcas como Schin, Glacial, Eisenbahn, Devassa e Baden Baden. Incluindo a assunção de dívidas, a Heineken informou que pagará 1,025 bilhão de euros (3,39 bilhões de reais) e pretende aumentar sua presença no mercado brasileiro, fortalecer seu portfólio de marcas e ganhar escala.

Após a conclusão do negócio, a companhia holandesa ará a ter uma participação de mercado de quase 19%. No caso da Kirin, o acordo marca a sua saída do Brasil. O grupo japonês pagou cerca de 3,9 bilhões de dólares (12,15 bilhões de reais) em 2011 por doze cervejarias, mas o negócio depois perdeu fatia de mercado e teve os custos elevados pela fraqueza da moeda local.

A Kirin disse que os riscos brasileiros e o competitivo e estagnado segmento de cervejas e refrigerantes no país eram “limitações” para tornar a Brasil Kirin rentável. De acordo com a empresa, a unidade brasileira teve prejuízo operacional de 284 milhões de reais em 2016.

Apesar das baixas perspectivas para o crescimento da economia do Brasil em 2017, a Heineken considera o mercado de cervejas atrativo no longo prazo, com o segmento crescendo mais rápido que os demais. A empresa holandesa já tem cinco cervejarias no Brasil, depois de comprar em 2010 os negócios de cerveja da mexicana Femsa. A aquisição, que ainda precisa ser aprovada por órgãos reguladores, deve ser concluída na primeira metade do ano.

Em outro anúncio, a Kirin disse que assumirá fatia de 51% em uma empresa de cervejas de Mianmar. O grupo japonês ainda encerrou as negociações com a Coca-Cola, embora as duas empresas continuem discutindo uma potencial parceria operacional.

(Com Reuters)

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