Anac anuncia fim dos postos de atendimento presencial em aeroportos

Serviço que existe em quinze terminais do país será substituído por totens de autoatendimento

Por André Romani Atualizado em 17 abr 2019, 18h24 - Publicado em 17 abr 2019, 12h11

Prédio da Anac em Brasília — Sede da Anac, em Brasília (Givaldo Barbosa / Agência Globo/VEJA)

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou nesta quarta-feira, 17, o fim dos postos de atendimento presencial que mantém em quinze aeroportos do país, a partir de junho deste ano.

No total, a economia média estimada é de 10,8 milhões de reais a cada três anos. De acordo com a Anac, o custo de instalação e manutenção dos totens será de 1,2 milhão de reais a cada três anos. Já a manutenção dos funcionários custava 4 milhões de reais por ano.

Em nota, o órgão afirmou que “o serviço será descontinuado em razão da baixa procura e tendo em vista que há canais que suprem esse tipo de atendimento ao ageiro”. Segundo a Anac, a função é realizada por funcionários terceirizados que, basicamente, registram as manifestações na plataforma consumidor.gov ou “oferecem o ao computador para que o próprio ageiro possa fazê-lo”.

O serviço será automatizado. A partir de maio, totens de autoatendimento, semelhantes aos que existem em cinemas e supermercados, por exemplo, para busca de informações e envio de reclamações às empresas aéreas, estarão disponíveis aos ageiros nos 24 principais aeroportos do país.

O órgão afirma ainda que “os ageiros que não ficaram satisfeitos com a resolução do problema individual via plataforma podem recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como os Procons, ou ao Judiciário para reparações individuais”.