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Livraria Cultura se defende após acusações de ex-funcionários 4v3v3q

Empresa publicou um comunicado nas redes sociais dizendo que equipe é “maravilhosa” e as lojas são “lindas” 3v483f

Por Redação Atualizado em 23 mar 2021, 08h56 - Publicado em 26 abr 2019, 10h52

A Livraria Cultura emitiu, na noite da última quinta-feira 25, um comunicado oficial em resposta ao post do site a Palavra, publicado no domingo 21, com o título Pacto de Mediocridade: a guerra subterrânea dos trabalhadores da Livraria Cultura.

O texto, que não cita nomes (nem mesmo do autor), reuniu relatos de três supostos ex-funcionários da empresa que contaram em detalhes os bastidores da crise na rede de livrarias e denunciaram situações de assédio moral, demissões em massa, sobrecarga de trabalho e reduções drásticas de salários.

Numa agem, um entrevistado diz que o dono da empresa, Sérgio Herz, comandou uma reunião matinal na unidade do Conjunto Nacional, em São Paulo, e disse que “a loja era um chiqueiro e que nós [os funcionários] éramos porcos”. Denúncias de funcionários também foram publicadas, na quinta-feira 25, em matéria de VEJA SÃO PAULO.

Nas redes sociais, a livraria se defendeu sem citar diretamente a reportagem, mas mencionando a qualidade da equipe e a limpeza das lojas. A nota veio num tom otimista: “Nossa equipe é maravilhosa e nossas lojas são lindas. Somos um time que gosta de trabalhar muito e continuaremos fazendo isso para entregar conhecimento e cultura para os brasileiros, além de um serviço incrível”, dizia o post.

A empresa ainda tentou apostar numa provocação ao avaliar os relatos como “distorções” e encerrar o comunicado sugerindo que o internauta reflita “sobre tudo o que lê”. Tropeçou ao não oferecer informações claras que pudessem rebater as acusações e encerrar a polêmica – e, por isso, acabou virando piada nas redes sociais. Entre as reações ao post, a maioria (mais de 2.600) veio na forma de “risadas”, com comentários irônicos, memes e novos depoimentos negativos dominando a barra de rolagem.

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A Cultura pediu recuperação judicial em outubro de 2018. Enfrentava uma série de problemas de gestão que provocaram queda no faturamento. A receita começou a cair em 2014, quando a empresa faturou 440 milhões de reais. Dois anos depois, o valor foi a 360 milhões – desde então, a empresa deixou de divulgar os resultados.

Os problemas se agravaram em 2017, quando a empresa anunciou a compra das operações da sa Fnac no Brasil. O negócio derrubou a lucratividade da Cultura. A dívida, de 17 milhões de reais em 2017, cresceu mais de cinco vezes. No ano ado, a Cultura fechou as lojas Fnac.

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