O depoimento de carnavalesca da Mocidade dias antes de falecer 601c66
Marcia Lage apresentou seu enredo no programa semanal da coluna GENTE; assista 5m3jo

Antecipando alguns dos segredos mais bem guardados pelas agremiações, o programa especial de Carnaval da coluna GENTE (disponível no canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+ e também na versão podcast no Spotify), conversou com todos os carnavalescos das escolas de samba do Grupo Especial do Rio. Responsável pela criação da Mocidade Independente de Padre Miguel ao lado do marido Renato Lage, Márcia Lage faleceu em janeiro, pouco depois de ter gravado depoimento para o programa. “Iniciamos a partir da estrela, símbolo da Mocidade, um entendimento da importância das estrelas na formação do universo. O homem, no mundo da poeira cósmica, adentra nos tempos atuais, ou melhor, se sabe a partir dos avanços tecnológicos, científicos, da sua origem e segue em frente na evolução. É esse ponto que nos faz caminhar ao momento atual, cercado do uso da tecnologia. Ao mesmo tempo que possui conhecimento, se aprisiona em uma caverna virtual, onde a a se desconectar da integralidade como ser pertencente dessa natureza. Esse manifesto é um apelo para que a gente volte a pertencer a esse universo”, explicou ela.
A carnavalesca, de 64 anos, morreu em 19 de janeiro, vítima de leucemia. Márcia, ao lado do marido, foi um dos grandes nomes do carnaval do Rio de Janeiro nas últimas décadas. A dupla fez sucesso na Mocidade, onde o marido assinou os desfiles campeões em 1990, 1991 e 1996.
A última vez em que Renato e Márcia estiveram à frente do carnaval da Verde e Branco de Padre Miguel foi em 2002 com o enredo O Grande Circo Místico que rendeu à escola o 4º lugar no Carnaval daquele ano. Assista ao programa a seguir: