Mulher de desembargador interrompe aula e expõe traição perante turma 6j4f18

Nem nos melhores folhetins esta história parece tão real. Mas aconteceu, com direito a reviravoltas melodramáticas. Nas últimas semanas, a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) foi palco de uma confusão conjugal envolvendo dois professores da instituição. Janaina Câmara, mulher do desembargador Alexandre Freitas Câmara, interrompeu uma de suas aulas para participar como ouvinte e anunciou que estava ali para “marcar território”. Em certo momento, mesmo com “climão” entre os alunos, Janaina se levantou e foi até outra sala de aula, onde a amante de Alexandre lecionava. Ela chamou a então professora (que vamos preservar sua identidade) de “piranh*”, aos gritos, causando confusão nos corredores da EMERJ. Após o episódio, digno de uma novela, Alexandre se explicou para os alunos. Em áudio ao qual a coluna GENTE teve o, ele assim comenta a todos, assumindo a relação extraconjugal:

“Sou casado com a Janaina, estamos juntos há 36 anos e é natural que em um relacionamento tão longo haja crises. Como muitas vezes acontece, meu casamento entrou em crise e isso acaba fazendo com que a gente faça coisas que não deveria ter feito. Me envolvi com outra pessoa, me separei da Janaina. Cumpri todas as obrigações e ficamos dois meses separados. Nesse tempo estava com outra pessoa, mas vi que tinha cometido um grande erro. Rompi o outro relacionamento e pedi para voltar. Essa outra pessoa estava dando aula aqui na EMERJ, só que as avaliações dela como professora não eram boas e eu já havia determinado que ela parasse de dar aula aqui por conta das más avaliações. Já estava determinado que seria o último dia de aula dela e não sabia que estávamos no mesmo horário. Também não sabia que Janaína viria me ver, o que causou aquele encontro. Só para que vocês saibam, cometi um erro e tive a coragem de reconhecer. Estou tentando reconstruir a minha vida pessoal. Quero me desculpar pela confusão”, disse em sala de aula.

Alexandre é doutor em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), professor adjunto de Direito Processual Civil na Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas (FGV/RJ), professor emérito e coordenador de Direito Processual na EMERJ. O desfecho da fofoca judiciária ficou assim: a professora na posição de amante foi demitida da instituição. Já Alexandre e Janaina, como se vê nas redes sociais, voltaram às boas e com direito a públicas juras de amor. 

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