Justiça conclui falso testemunho de suposto motorista de Gal 2u3ws
Ed Wilson Aparecido alegou ter trabalhado para cantora de 2019 a 2022 75r1x

Na disputa judicial que envolve espólio de Gal Costa, a Justiça do Trabalho concluiu que Ed Wilson Aparecido, que alegou ser motorista da cantora, mentiu durante o processo e nunca atuou como funcionário da artista por três anos. Segundo Ed, ele trabalhou para Gal de 2019 a 2022 com jornadas exaustivas de 6h às 22h todos os dias, com direito a apenas 30 minutos de intervalo sem vínculo empregatício. O depoimento já havia sido contestado pela viúva da cantora, Wilma Petrillo, que afirmou ter conhecido o suposto motorista, porque ele levava e buscava sua esposa, Luciana de Souza, que trabalhava na residência da cantora. Luciana também move uma ação contra o espólio.
A juíza responsável pelo o caso Franciane Aparecida de Rosa declarou que baseou sua decisão depois de analisar 246 páginas de relatórios da Uber, em que comprova que Ed realizou mais de 12 mil corridas como motorista no horário que supostamente trabalhava para Gal. Durante as audiência, Ed trouxe duas testemunhas que afirmaram que ele trabalhava como jardineiro ou na parte da limpeza na casa. O Ministério Público as investiga por possível falso testemunho.
Ed foi condenado por litigância de má-fé e vai pagar uma multa de 9 mil reais, o equivalente a 3% do valor da causa, estimada em 309.169,24 reais. Ele também poderá pagar os mais de 30 mil reais de honorários dos advogados de Wilma, embora tenha conseguido gratuidade de justiça. As informação foram inicialmente dadas pelo jornal O Dia e confirmadas pela coluna GENTE.