A chance de Vampeta conseguir benefício no INSS, segundo médica perita 6x2n12
Ex-jogador entrou com ação contra INSS para obter benefício 4n4j6j

Marcos André Batista Santos, o Vampeta, entrou na Justiça contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para obter o auxílio-acidente. O recurso foi feito após ter o benefício negado pela via istrativa, mesmo com o diagnóstico de uma doença degenerativa no joelho esquerdo. O ex-jogador da seleção brasileira e pentacampeão mundial afirma que convive com dores frequentes e novos episódios de lesão desde 2003, quando sofreu uma ruptura grave no ligamento do joelho durante um jogo pelo Corinthians, precisando ar por cirurgia e se afastar dos gramados definitivamente. Para a defesa, a limitação física permanente de Vampeta já justificaria o recebimento do auxílio, pago a quem teve sua capacidade de desempenho reduzida de forma definitiva após acidente ou lesão. Tal alegação é embasada pela explicação de uma especialista ouvida pela coluna GENTE. De acordo com a médica perita Caroline Daitx, a lei previdenciária permite a concessão desse benefício mesmo em casos de doenças degenerativas, como artrose, “desde que fique comprovado que a pessoa não consegue mais exercer a mesma atividade profissional da forma como fazia antes”.
A especialista cita um trecho do Decreto nº 3.048/1999, que relaciona situações íveis de auxílio-acidente. “O anexo menciona casos em que o joelho perde movimento por completo ou de forma significativa; situações em que a pessoa já precisou colocar uma prótese total no joelho (cirurgia chamada de “artroplastia total”, em que a articulação é substituída por uma peça artificial); limitações que impactam diretamente a profissão que a pessoa exercia”, afirma Daitx, que é a favor do direito ao benefício mesmo após a aposentadoria: “Mesmo aposentado como jogador, se Vampeta atua ou pretende atuar em funções como comentarista esportivo em campo, técnico ou coordenador esportivo, isso pode exigir locomoção constante e longos períodos em pé, condições que podem ser comprometidas pela limitação no joelho”.
Segundo a médica, a avaliação judicial vai considerar se a lesão está consolidada, ou seja, sem melhora esperada, se afeta as funções do dia a dia e se representa uma limitação permanente. “Mesmo sem uma fratura ou amputação, a perda progressiva da mobilidade no joelho pode ser tão limitante quanto uma lesão traumática. E quando isso impacta a vida profissional, o auxílio-acidente se torna uma forma justa de compensação”, conclui.