O chavão de ‘Beleza Fatal’ que tomou Copacabana durante show de Lady Gaga 15k5z
Para além de gritos de "eu te amo", público entoou frase popularizada pela vilã Lola Argento, vivida por Camila Pitanga na novela 861y

A cantora Lady Gaga fez história neste sábado, 3 de maio, quando cantou para um público estimado de 2,1 milhões de pessoas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, segundo dados da prefeitura e da produtora BonusTrack. Por quase duas horas, a americana levou a multidão aos pulos, lágrimas e gritos com hits como Alejandro, Born this Way e Bad Romance, além de faixas recentes do disco Mayhem. Entre os clamores de “Gaga, eu te amo”, um outro coro se sobressaiu na voz do público, sem ter qualquer ligação direta ao trabalho da cantora. Em resposta a um discurso sobre o apoio da artista à comunidade LGBT+, espectadores relembraram um chavão do folhetim Beleza Fatal, do Max, que havia viralizado semanas antes: “Gays, gays, gays, gays”, entoaram repetidamente, com bom humor e estrondosas batidas de leque.
O coro dominou Copacabana por alguns instantes, mas ganhou mais força quando Gaga agradeceu a parcela de sua base de fãs composta por integrantes da sigla. Ela então agarrou uma bandeira de arco-íris e a utilizou durante a coreografia de Vanish Into You, uma das faixas mais potentes de seu novo trabalho. Em Beleza Fatal, a vilã Lola Argento primeiro gritou “viva as gays” após descobrir que o patriarca da família, Átila, mantinha um caso secreto com Marcelo (Drayson Menezzes), informação que usa para chantaeá-lo. Realizada com a descoberta, ela ironiza a possibilidade de vazar a informação e aplicar verniz “moderno” à reputação da família. “Ai gente, estou adorando essa família que agora é diversa. Viva as gays! Gays! Gays! Gays!”, grita a personagem com uma taça de vinho na mão.
@editsxz49 #lola #belezafatal #camilapitanga #fypp #vaiprofycaramba #edits ♬ Diva – Beyoncé
A relação entre Gaga e a comunidade LGBT+ 646c42
Lady Gaga começou a carreira musical se apresentando em bares de Nova York ao lado da parceira Lady Starlight, compartilhando espaços com drag queens e um grande público gay. Durante sua carreira, ela sempre se posicionou contra a homofobia e transfobia e, em 2011, lançou Born This Way, que logo se tornou um hino de aceitação para a comunidade. Em 2021, ela esclareceu sua postura ao portal The Advocate: “Sou uma aliada da comunidade, mas não falo por eles. Eles não precisam que eu faça isso. Estou aqui para celebrar o amor e a felicidade radicais que tive o privilégio de testemunhar desde garota. Sem eles, não seria quem sou”.
Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir: 1g2w68
- Tela Plana para novidades da TV e do streaming
- O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
- Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
- Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial