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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre

Petição tenta evitar condução coercitiva de curador da Queermuseu 5s2h2m

Abaixo-assinado para o senador Magno Malta (PR-ES) já tem mais de 5 mil apoios k3e1e

Por Paula Sperb Atualizado em 4 jun 2024, 18h53 - Publicado em 20 nov 2017, 11h16

Uma petição reúne s para tentar evitar a condução coercitiva do curador da exposição Queermuseu, Gaudêncio Fidelis. A exposição foi fechada pelo Santander, em Porto Alegre, após protestos que acusavam a mostra de apologia à pedofilia. O Ministério Público entendeu que a mostra não fez apologia ao crime.

Fidelis pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a sua condução coercitiva fosse barrada porque estava disposto a prestar depoimento voluntariamente. Porém, o ministro Alexandre de Moraes indeferiu seu pedido na última sexta-feira. Agora, Fidelis pode ser levado à força para depor.

O abaixo-assinado já tem mais de 5.000 apoios e será entregue ao Senado e ao senador Magno Malta (PR-ES), que preside a I dos Maus Tratos em Crianças e Adolescentes. A I aprovou a condução coercitiva do curador. VEJA procurou a assessoria do senador, mas ainda não obteve retorno. Em outubro, o senador disse no plenário que “a sociedade não quer mais conviver com abusadores, aqueles que matam o sonho da criança, molestando também emocional, moral e psicologicamente. Os que defendem a pedofilia, o homossexualismo e o aborto – essa gente vazia que não valoriza a vida – não estão ofendendo só a mim, estão ofendendo uma nação cristã. E vamos continuar incomodando”.

“A referida I que trata de tema tão nobre quanto grave não deve perder seu foco perseguindo cidadãos idôneos que não registram em sua biografia qualquer ato de ilegalidade ou abuso. A I deve sim focar sua atuação na proteção das inúmeras crianças e adolescentes que sofrem cotidianamente com abusos e maus tratos, na maioria das vezes dentro das suas próprias casas e não dentro de museus”, diz o texto da petição.

Sobre a decisão do ministro do STF, Fidelis afirmou que foi “mais um ato autoritário de um Estado de exceção que estamos vivendo, e deve ser visto como sinal de extrema gravidade e também com vigilância dos princípios mais elementares de uma vida democrática”.

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“Mesmo reafirmando minha convicção de que tal convocatória desvia-se integralmente do objeto desta I, ingressando visivelmente em motivações eleitoreiras e obscuras, eu não me recusei ao comparecimento”, explicou Fidelis.

No entendimento do curador, portanto, “não cabe dentro dos procedimentos da I, a condução coercitiva aprovada na Comissão, e mostra mais uma vez que o senador Magno Malta recorre a expedientes típicos de terrorismo de estado como meio de continuar criminalizando a produção artística e os artistas”.

Além disso, Fidelis aponta que o senador “utiliza de dinheiro público do contribuinte para mover perseguições a profissionais honestos da classe artística e outros relacionados à exposição, o que não é condizente com uma instituição como o Senado Federal, que prima pelos direitos do cidadão e pela democracia”.

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