Lula e Tarcísio empatam em ranking de ‘presidenciabilidade’ do Ipespe 4j2p2b
Levantamento ouviu 2.500 brasileiros em todo o país sobre qual seria o melhor nome para presidir o Brasil a partir de 2027 1v34y

Pesquisa nacional realizada pelo Ipespe, o Pulso Brasil ouviu nos últimos dias 2.500 brasileiros sobre uma simples questão:
“No próximo ano teremos novamente eleição para presidente. Independente do seu voto, acha que cada um desses nomes que vou ler seria ou não seria um bom presidente para o Brasil, ou não conhece o suficiente para opinar?”
O levantamento testou os nomes de onze personagens da política brasileira. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,45%.
Pelos dados, embora impopular, Lula ainda é apontado como um bom presidente para o país por 39% dos entrevistados. Ele lidera em citações positivas, mas acumula mais citações negativas (57% consideram que o petista não é uma boa escolha para se ter no Planalto) que Tarcísio de Freitas, que surgem em segundo lugar — empatado na margem de erro –, com 36% de citações positivas e 45% negativas. Os que não responderam a pergunta sobre Lula são 4% e em relação a Freitas, 19%.
Único “Bolsonaro” no levantamento, o deputado Eduardo foi citado como um bom presidenciável para o país por 27% dos entrevistados e tido como uma escolha ruim por 65% deles. O desempenho negativo do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro no levantamento só não é maior que o de Pablo Marçal, rejeitado por 78%, e empata na margem de erro com Ciro Gomes: 66% de citações negativas.
Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, explica a importância dos dados colhidos no levantamento. “A pergunta é simples e direta. Formulada para cada um dos nomes incluídos no ranking. Como variável, a ‘presidenciabilidade’ tem um grande poder preditivo, sendo reconhecida na literatura de ciência politica como um forte indicador do apelo do candidato, porque consegue sintetizar variadas percepções de atributos dos nomes testados (competência, preparo, integridade, capacidade de articulação, entre outras), além do grau de conhecimento dos mesmos. Nessa etapa, para projetar a força futura de uma eventual candidatura, é muito mais eficaz que as perguntas de intenção de voto necessariamente baseadas em listas arbitrárias”, diz Lavareda.
A seguir, os resultados do levantamento:
