Radar Econômico

Por Pedro Gil

Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich

Economia

Wendy’s quer crescer na América Latina – e voltar para o Brasil

Rede de fast food teve uma breve agem pelo país seguida de uma saída repentina em 2019

Por Juliana Elias SEGUIR SEGUINDO 5 abr 2025, 13h00

Loja da rede de fast food Wendy's nos Estados Unidos (Wendy's/Divulgação)

A rede americana de lanchonetes Wendy’s tem planos agressivos de expansão dentro e fora dos Estados Unidos nos próximos anos – e o Brasil está na lista. A marca, que foi fundada em 1969 no estado de Ohio e fez sua história produzindo seus excentricos hamburgueres quadrados, já teve uma fugaz experiência no Brasil, onde chegou a ter quatro lojas em São Paulo. Desmbarcou na cidade em 2016 e encerrou sua temporada apenas três anos depois, no fim de 2019, quando silenciosamente fechou as lanchonetes, apagou seus perfis brasileiros das redes sociais e partiu.

Os planos de expansão da companhia hoje com 7.000 restaurarantes e 14.000 funcionários em 30 países, foram divulgados globalmente a seus investidores em março e incluem a abertura de 1 000 novas unidades até 2028. “Nós vamos atingir a nossa meta de crescimento global dobrando o nosso desempenho nos mercados já existentes e complementando essa expansão com oportunidades ainda não exploradas em novas regiões”, disse a Wendy’s ao Radar Econômico por meio de sua assessoria nos Estados Unidos.

A intenção é que a América Latina receba 125 novas lanchonetes nos próximos três anos, e o Brasil está na lista de desejos. “A América Latina é uma região forte para a Wendy’s”, disse a empresa. “Estamos bem posicionados para crescer no mercado latino, o que inclui o mercado brasileiro, onde há uma forte demanda para a nossa famosa comida.”

O país até aparece na lista de “mercados prioritários” da América Latina e Caribe na página da empresa para expansão internacional por meio de franquias. Chile, Argentina, Equador e México, vizinhos onde a Wendy’s já está presente, e Paraguai, Uruguai e Peru, outros onde seriam as primeiras lojas, também estão na lista.