A Azul e a Abra, controladora da Gol, propam uma fusão que deverá oferecer várias sinergias para ambas companhias aéreas — mas que também vai dar muito trabalho quando o assunto é a aprovação nos órgãos antitruste, nota o Bank of America (BofA) em relatório a clientes. Segundo o relatório, uma potencial combinação de negócios entre Azul e Gol precisa ser aprovada pelo Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade) e vai esbarrar no tamanho da participação que as companhias têm hoje no mercado de aviação. “Vemos a aprovação como desafiadora dado que, segundo a Anac [Agência Nacional de Aviação Comercial], a Azul e a Gol têm uma fatia de mercado de 61% dos ageiros domésticos do país”, diz o material. “Além disso, 60% dos ageiros domésticos das duas companhias vêm de rotas operadas por ambas.”

Com a notícia da fusão, o BofA manteve a sua recomendação equivalente à venda (“underperform”) para as ações da Azul.

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