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Comportamento

Tera tenta repetir sucesso de Gol e Fusca com IA e preço atrativo 3o38w

Novo SUV compacto da Volkswagen chega com a missão de brigar pela liderança do segmento mais concorrido do Brasil 3f3e3w

Por André Sollitto SEGUIR SEGUINDO 25 Maio 2025, 17h30

Tera, novo SUV compacto da Volkswagen (André Sollitto/VEJA)

O Fusca e o Gol foram veículos fundamentais para o mercado brasileiro. Os carros da Volkswagen tiveram grande volume de vendas – 3 milhões e 7 milhões, respectivamente -, tornaram-se ícones culturais e ajudaram a consolidar a presença da montadora alemã no país. Agora, o Tera, novo SUV compacto lançado oficialmente neste domingo, 25, chega com a difícil missão de se tornar o herdeiro desses dois modelos em termos de volume de vendas e penetração no mais concorrido dos segmentos da atualidade.

Desde que foi apresentado pela primeira vez em fevereiro deste ano, durante o Carnaval, o Tera é um dos lançamentos mais aguardados do ano. Já foi chamado de “SUV do Gol”, embora não tenha nada a ver com o antigo compacto. E gerou uma quantidade enorme de engajamento nas redes sociais. A expectativa era alta. “Ele nasce com a responsabilidade de ser um dos veículos mais vendidos do mercado brasileiro”, afirma Ciro Possobom, CEO e presidente da Volkswagen Brasil.

E, agora, ele está entre nós. Trata-se de um modelo totalmente novo, desenvolvido pela Volkswagen do Brasil com foco no mercado local, mas de olho também em outros países onde ele será vendido em breve, principalmente na América Latina (incluindo Caribe e México), mas também na África do Sul, onde chegará em 2027.

O carro chega às concessionárias no dia 5 de junho em quatro versões (além de um pacote exclusivo para a versão topo de linha). Começa na mais básica, MPI, manual e de acabamento mais simples, a pela TSI manual, para a Comfort, mais recheada de equipamentos, e termina na High. No topo de linha, o pacote Outfit, específico para a versão High, com detalhes que remetem ao festival The Town.

A proposta da Volkswagen é oferecer um pacote robusto de tecnologias desde a versão de entrada, como sistema de frenagem de emergência (tornando a versão MPI a única do mercado brasileiro dentro de seu segmento a contar com essa função de segurança), faróis e lanternas em LED e central multimídia. Nas versões superiores, há ainda mais tecnologias de segurança, além de acabamentos progressivamente mais sofisticados nos bancos, portas e .

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Outro trunfo da estratégia da Volkswagen é o lançamento do Otto, um assistente pessoal que funciona com inteligência artificial generativa. Trata-se de um simpático avatar com visual inspirado na clássica kombi corujinha que será capaz de responder a perguntas relacionadas ao carro (incluindo dúvidas do manual), de navegação e até curiosidades aleatórias, que serão respondidas graças ao o a conteúdos abertos na internet. É o primeiro assistente do tipo desenvolvido por uma empresa nacional. Será oferecido a partir do segundo semestre, mas testamos a versão Beta, ainda em testes, e o resultado é bastante interessante. Ele fornece informações sobre a autonomia do veículo e se será possível chegar a um destino sem abastecer, por exemplo.

Mas o principal atrativo, sem duvida, é o preço. A versão mais básica, MPI, começa a ser vendida por R$ 99.990. O preço especial de lançamento será limitado a 999 unidades, e será reajustado para R$ 103.990. A versão TSI será oferecida a R$ 116.990, a Comfort, por R$ 126.990, a High, por R$ 139.990 e, por fim, a High com o pacote Outfit The Town, por R$ 142.990. Há adicionais em cada uma delas, como rodas de liga leve na TSI ou um pacote ADAS (de assistências ao motorista) na High.

Com esse preço, vai brigar principalmente com outros SUVs compactos, notadamente o Kardian, da Renault, e o Pulse, da Fiat (que terá seus novos preços anunciados em breve). A briga pela liderança no segmento será difícil, mas o Tera chega bem posicionado para a disputa.