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Por Felipe Branco Cruz

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Cultura

O doloroso desabafo de Lexa: ‘Beirei a morte tentando salvar minha filha’ 662p2u

Cantora relembrou em entrevista ao Fantástico os dias de internação com pré-eclâmpsia e falou sobre a dor do luto pela morte da pequena Sofia 6a2k45

Por Amanda Capuano SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 24 fev 2025, 09h27 - Publicado em 24 fev 2025, 09h24

A cantora Lexa em entrevista ao Fantástico (Reproduçao/TV Globo)

Acometida por uma pré-eclâmpsia grave, a cantora Lexa ou 17 dias internada, e perdeu a filha Sofia três dias após um nascimento prematuro. Em uma entrevista dolorosa ao Fantástico neste domingo, 23, ela desabafou sobre a dor do luto, e detalhou a situação crítica que ou na gravidez, que quase a levou à morte. “Eu sentia dor de estômago, de cabeça. Era o fígado que estava entrando em falência. Não tinha mais para onde ir, nem para mim e nem para ela”, contou ao médico Dráuzio Varella.

Internada na 24ª semana de gestação, Lexa explica no relato que os seus exames estavam satisfatórios, mas que a pressão alterada preocupou a médica. “Ela pediu um exame de risco para pré-eclâmpsia. Eu não sabia o que era, só sabia que não era bom”, relembrou ela, que foi internada, inicialmente, por precaução, e acabou desenvolvendo síndrome de HELLP, uma forma gravíssima da doença que coloca em risco a vida da gestante. “O médico entrou e falou assim: ‘olha, eu preciso te falar isso, mas na medicina a gente sempre vai escolher a mãe’. E aí eu falei: ‘eu vou até o meu limite, se possível’. E eu realmente beirei a morte tentando salvar minha filha”, relembrou emocionada.

Fruto do relacionamento de Lexa com o ator Ricardo Vianna, Sofia nasceu prematura, e não resistiu às complicações. “Minha filha nasceu com todas as coisas que eu estava sentindo, com rins e fígado comprometidos, a pressão alterada. Muito pequenininha, mas muito linda”, relembrou a artista, dizendo que a pequena foi muito forte. “A impressão que eu tenho é de que não vai ter um dia na minha vida que eu não vou chorar. É muito difícil. Estou vivendo essa dor, mas ela é grande”, descreveu ela, que tem se agarrado à ideia de juntar os cacos do seu “quebra-cabeça sem peça” e continuar. “Entendi que, na vida, a gente não tem controle do amanhã. Mas eu creio que coisas boas acontecerão”, finalizou.