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De Beyoncé a Taylor Swift: VEJA seleciona os 10 melhores discos de 2024 4r183y

O ano entregou excelentes lançamentos na música pop, mas também pérolas da música brasileira, com Milton Nascimento e Esperanza Spalding 4o5k3f

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 dez 2024, 16h42 - Publicado em 23 dez 2024, 08h00

De Taylor Swift a Beyoncé, o ano de 2024 entregou excelentes álbuns de música, mas também pérolas da música brasileira, como uma parceria de luxo entre Milton Nascimento e Esperanza Spalding e o disco de jazz do pianista Amaro Freitas, além da afiada MPB de Liniker. Confira a seguir os dez melhores discos do ano.

10º – The Tortured Poets Department, de Taylor Swift 4s2t3e

O novo disco da cantora Taylor Swift a levou ao topo das músicas mais ouvidas em 2024. Somente no Spotify, a artista alcançou inacreditáveis 26,6 bilhões de streams em todo o mundo. O álbum  segue a linha confessional que fez dela a artista mais popular de sua geração  e mergulha em suas inseguranças pessoais e agruras amorosas, transitando entre as dores do fim do relacionamento de seis anos com o ator Joe Alwyn, o caso rápido, mas aparentemente tórrido, com Matty Healy, vocalista da banda The 1975, e o atual relacionamento com o jogador de futebol americano Travis Kelcey. Rebuscado liricamente, o disco carrega ainda uma série de referências mitológicas e da cultura pop.

9º – Songs of a Lost World, de The Cure 10366l

Ícone da música gótica inglesa da década de 80, o grupo encabeçado por Robert Smith está ativo há mais de 45 anos, mas não lançava um disco desde 4:13 Dream, de 2008. Agora, a banda retorna ao estilo antigo, com som obscuro e olhar aprofundado para os infortúnios da existência, em especial o envelhecimento, a política e o luto. Na soturna I Can Never Say Good­bye, por exemplo, o vocalista processa a dor da perda do irmão, enquanto em Warsong, ele critica as múltiplas guerras que testemunhou.

8º – What Now, de Brittany Howard 5x2h15

Voz inconfundível da banda Alabama Shakes, Brittany Howard, em seu segundo álbum solo, mescla sua soberba voz com canções dançantes (Prove It To Soul) e funk do mais alto nível, de majestosas referências a Prince.

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7º – Brat, de Charli XCX 1h4v4b

A britânica Charli XCX causou em 2024 com o álbum Brat, que significa “pirralha”. O título fez tanto sucesso que foi escolhido como palavra do ano pelo dicionário Collins e adotado como lema da campanha de Kamala Harris, nos Estados Unidos. As provocações da cantora já começam na capa do disco — um quadrado verde simples, sobre o qual o título é escrito em baixa resolução.

6º – ‘Y’Y’, de Amaro Freitas 573r3

Neste quarto álbum, o pianista recifense se firma como uma referência brasileira no instrumento, inclusive no exterior. Se nos últimos trabalhos a inspiração veio da África e do Recife, desta vez ele mira a Amazônia, inspirando-se nos sons da natureza.

5º – From Zero, do Linkin Park 1s730

Após um hiato de sete anos, o Linkin Park fez um dos melhores retornos com o disco From Zero. Após a morte de Chester Bennington, os fãs pensaram que o grupo teria acabado. A contratação da nova vocalista, Emily Armstrong, no entanto, se mostrou acertada. A artista segurou bem os vocais agudos e guturais, e o novo trabalho contou com canções que já caíram no gosto popular, como The Emptiness Machine, Two Faced e Heavy Is the Crown. O grupo também fez dois shows lotados no Allianz Parque, em São Paulo, e dedicou atenção especial ao Brasil ao marcar a data de lançamento do disco enquanto eles estivessem no país.

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4º – Caju, de Liniker 91v1i

Com Caju, a cantora Liniker entregou um dos melhores álbuns brasileiros do ano, reconhecido com uma série de prêmios e uma concorridíssima turnê. Em 2025, ela segue em turnê pela Europa, com shows em Portugal, Holanda, Bélgica, Irlanda, França e Reino Unido. Músicas como Veludo Marrom, Tudo e Ao Teu Lado, além da faixa-título, caíram no gosto popular, com cerca de 6 milhões de plays no Spotify logo nas primeiras 24 horas após o lançamento.

3º – Hit Me Hard and Soft, de Billie Eilish 713bw

Na contramão dos álbuns longos que dominaram 2024, o terceiro disco de Eilish convence sem rodeios, com apenas dez músicas, provando que tamanho não é documento. Com experimentações vocais que fogem de sua usual voz sussurrada e uma produção ousada, o disco comprova o amadurecimento da cantora, que se liberta em letras sobre as dores da fama, o desejo por mulheres e as inseguranças da juventude. De bônus, a vulnerabilidade que a consagrou confere às canções um poder de identificação e universalidade que fala diretamente a seu jovem ouvinte, trunfo essencial para as estrelas atuais.

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2º – Milton + Esperanza, de Milton Nascimento e Esperanza Spalding 624l2k

Mesmo longe dos palcos, Milton Nascimento, aos 81 anos, não se aposentou da música. Seu álbum em parceria com a contrabaixista americana Esperanza Spalding, 40, traz composições inéditas e releituras de clássicos com participações das mais especiais. Entre elas, Paul Simon cantando em português a inédita Um Vento ou. Das regravações, Cais virou um emocionante dueto entre Milton e Esperanza. Já Saudade dos Aviões da Panair tem Esperanza com Lianne La Havas, Maria Gadú, Tim Bernardes e Lula Galvão. O disco ainda homenageia Wayne Shorter, amigo de longa data de Milton, morto em 2023, em When You Dream.

1º – Cowboy Carter, de Beyoncé 2j2v5p

O ano de 2024 cravou de vez o nome de Beyoncé como artífice da inovação musical. Com uma carreira longeva no pop e R&B, a texana abraçou as raízes sulistas e lançou seu primeiro álbum country. O disco gerou barulho antes mesmo do lançamento: primeiro single do trabalho, Texas Hold ’Em foi inicialmente rejeitado por uma rádio do Meio-Oeste americano, ensejando discussões sobre racismo e apagamento de artistas negros do gênero. Ligada a regiões rurais dos Estados Unidos, a música country virou símbolo do conservadorismo e da branquitude americana. O trabalho de Beyoncé cutuca esse vespeiro e recupera as raízes históricas do gênero, incluindo as talentosas mãos negras que ajudaram a forjá-lo e que foram silenciadas pela segregação. Com pesquisa histórica extensa e produção grandiosa, o álbum fez de Beyoncé a artista mais indicada ao próximo Grammy.

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