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Horror: jovens, bonitos, inteligentes – e assassinados por serem judeus 33526h

É inável que isso aconteça, e bem no coração da capital americana, num ato cometido por radical também da elite universitária 273c2o

Por Vilma Gryzinski Atualizado em 22 Maio 2025, 13h54 - Publicado em 22 Maio 2025, 13h54

Num mundo nada difícil de imaginar, Sarah Milgrim, Yaron Lischinsky e Elias Rodriguez poderiam circular nos mesmos ambientes. Com base em sua boa formação universitária, talvez discutissem sobre a questão altamente complexa de palestinos e israelenses. Todos usariam bons argumentos e talvez ficassem exaltados.

É quase inável imaginar que, em vez de uma discussão, o breve momento em que seus destinos cruzaram o mesmo espaço tenha terminado com Sarah e Yaron mortos e Elias preso, gritando “Palestina livre” e provavelmente se imaginando um grande herói, depois de balear o casal que saia do Museu Judaico, em Washington.

Matar judeus por serem judeus tem uma carga tremenda que remete a um ado de perseguições e genocídio. Deixa qualquer pessoa dotada de um mínimo de equipamento moral em estado de revolta e depressão. Não só pelo crime hediondo em si, como também pelos que buscam justificativas para o assassinato.

Elias Rodriguez deixou um manifesto escrito em linguagem clara – ele se formou em Língua Inglesa pela Universidade de Illinois – que é um retrato da insanidade disseminada entre as elites do meio universitário. Nas constantes manifestações, desfechadas depois do ataque do Hamas contra Israel, temos visto o pensamento distorcido e imoral no qual se escoram. Os terroristas do Hamas são exaltados como heróis e os israelenses como bandidos – e judeus, ainda por cima. 

Uma história altamente complicada vira slogans, do tipo que os fanáticos tanto gostam. Isso não honra, de forma alguma, as vítimas inocentes mortas em Gaza.

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JUDEU CRISTÃO

Yaron Lischinsky havia sido treinado justamente para combater esse fanatismo, como funcionário do setor de diplomacia pública da embaixada israelense. Tinha também uma história complexa: nascido em Israel, foi pequeno para a Alemanha e aos dezesseis anos voltou ao país original. Na universidade, especializou-se em estudos asiáticos.  Seguia como praticante a religião cristã da mãe. Havia comprado um anel de noivado para dar a Sarah Milgrim, colega americana da embaixada, quando fossem a Jerusalém conhecer a família dele.

“A ironia é que estávamos preocupados com a segurança da nossa filha em Israel”, disse o pai de Sarah, Robert Milgrim. 

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Quando foi fazer um estágio em Israel, Sarah trabalhou para uma organização que procurava criar laços entre jovens judeus israelenses e palestinos.

Eram um casal “vibrante, brilhante e talentoso”, disse ao New York Times o ex-embaixador israelense em Washington, Michael Herzog.

Elias Rodriguez militava numa minúscula organização de extrema esquerda, o Partido pelo Socialismo e a Libertação. Foi localizada uma postagem dele defendendo o teor moral de um atentado com carro-bomba contra o New York Times – justamente o jornal que tantos judeus consideram ter assumido crescentemente uma posição contra Israel. Uma ironia a mais nessa história de horror.

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