Marina: agressão contra mim é ‘sintoma’ de desrespeito ao meio ambiente 5h635s
Em conversa com a coluna, a ministra do Meio Ambiente afirma que ataques são dos que veem com naturalidade a destruição das florestas 521z4v

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou à coluna nesta terça, 27, que a agressão sofrida por ela hoje no Senado por parlamentares é um “sintoma da forma de pensar e agir de quem vê com naturalidade a destruição das florestas”.
“Agredir uma mulher e ministra de Estado é sintoma da forma de pensar e agir de quem vê com naturalidade a destruição das florestas e recursos hídricos e o desrespeito aos direitos dos povos indígenas”, disse a ministra antes de completar: “O que aconteceu hoje na Comissão de Infraestrutura do Senado é um desdobramento da tentativa de desmonte do sistema de licenciamento ambiental efetuada na semana ada, quando o plenário da Casa aprovou o Projeto de Lei 2159/2021 sem discussão adequada com a sociedade”.
Marina Silva fez bem em mostrar de onde vem o ódio dos parlamentares bolsonaristas que a atacaram: vem do fato de que ela é a única que tem tentado conter a sanha de desmonte dos procedimentos para licenciamento ambiental no Brasil.
“Esse episódio evidencia que a desestruturação do licenciamento ambiental é muito mais do que uma ofensa à minha pessoa: é um ataque à coluna vertebral da proteção ambiental no país e aos interesses estratégicos da sociedade brasileira. Trabalhamos agora para que, na Câmara dos Deputados, a discussão do projeto ocorra de maneira democrática e transparente, compatível à magnitude dos impactos que pode acarretar para a vida da população”, afirmou para a coluna.
Toda solidariedade a Marina Silva. Que o país possa debater democraticamente, e pensando nas gerações futuras, o PL da Devastação.