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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Como o embaixador Fred Meyer foi recebido no Itamaraty após crise 1f5g5l

Exposto a extremo constrangimento, o diplomata permaneceu imível - ganhando ainda mais iradores no ministério das Relações Exteriores 2b41m

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 10h09 - Publicado em 21 fev 2024, 11h27

O embaixador do Brasil em Israel, Fred Meyer, está tendo um comportamento exemplar na crise diplomática entre os dois países, após o presidente Lula comparar os crimes de guerra de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto.

Como informou a coluna, uma parcela importante do corpo técnico do Itamaraty não está de acordo com equiparação feita por Lula. Considera um erro.

A avaliação é a de que a paridade sobre uma questão tão sensível não foi o melhor caminho encontrado pelo presidente brasileiro para expor sua visão legítima sobre a guerra.

Segundo diplomatas, Lula saiu do tom considerado adequado – o de críticas corretas e contundentes ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pelo assassinato de mais de 30.000 palestinos e a diáspora de outro 1 milhão deles.

Até o momento em que Lula mantinha a crítica ao ato terrorista do Hamas — sendo até mais firme em relação à reação de Israel, que impôs o horror ao povo palestino —, o corpo técnico acreditava que o petista estava correto.

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A distorção feita por Lula sobre o Holocausto, contudo, é vista como um erro que pode colocar a credibilidade internacional do país em xeque.

Por isso, Fred Meyer está sendo elogiado dentro do ministério das Relações Exteriores.

Mesmo com uma visão crítica desse trecho do posicionamento de Lula, o Itamaraty acredita que Israel também saiu do tom na réplica, levando o embaixador Fred Mayer para um “tour didático” no museu do Holocausto, com uma coletiva em hebraico na qual o ministro de Estado desancava Lula de forma grosseira e inconsequente.

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Aliás, diga-se de agem, é a cara da política externa de Israel.

Internamente no Itamaraty, contudo, acredita-se que o diplomata é o profissional certo para o posto nesse momento de crise entre os dois países.

Sem aumentar a tensão com sua postura – como um bom profissional da diplomacia o faz – Meyer ganhou ainda mais iradores no ministério das Relações Exteriores.

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Exposto a extremo constrangimento, o embaixador permaneceu imível. No Museu do Holocausto, diante de um descontrolado Israel Katz falando deliberadamente em hebraico, ele não se humilhou, nem confrontou. E fez isso com o seu semblante sério, mas sereno. Foi colocado numa posição muito difícil e mostrou ser um profissional.

Com mais de 40 anos de carreira, ele sempre foi muito irado pelos colegas nas agens que teve em outros sete países, incluindo Iraque, Cuba e a antiga União Soviética.

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