Solto por ministro do STF, André do Rap é procurado por 600 policiais mv2i
Operação envolve as polícias civis de São Paulo e Paraná e a Polícia Federal; a suspeita é que ele já esteja fora do Brasil 5t43x

Após seis anos fora do radar das autoridades, foi preciso 30 homens da Polícia Civil de São Paulo para prender André Oliveira Macedo, o André do Rap, em Angra dos Reis (RJ), em setembro de 2019, o que envolveu dias de campana, interceptações telefônicas e até uma parceria com o DEA (departamento de narcóticos norte-americano). Agora, após ser libertado por uma decisão monocrática do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, uma força-tarefa com cerca de 600 homens da Polícia Civil de São Paulo, do Paraná e da Polícia Federal foram mobilizados para tentar recapturá-lo. Todo o tipo de tática de inteligência está sendo empregada na operação, mas, a julgar pelo histórico de narcotraficantes ligados à facção criminosa PCC, como Gegê do Mangue e Fuminho, não será nada fácil encontrá-lo.
Fontes policiais sugerem que André do Rap pode estar no Paraguai, Bolívia e até em Portugal – na última vez em que ficou foragido, ou algumas temporadas na Espanha e Holanda, de onde teria feito contato com máfias europeias para o envio de cocaína. O nome dele deve ser incluído em breve na lista vermelha da Interpol (polícia internacional). Além do desgaste internacional, a confusão jurídica que permitiu a soltura de André do Rap representa um enorme gasto público de dinheiro e energia.