Quem é Maguegue, chefe do PCC foragido há 8 anos e que foi preso em SP 1u2u22
Marcelo Lucio Paulino é apontado como um dos comandantes logísticos do tráfico de drogas em todo o estado 6b6g2

O traficante Marcelo Lucio Paulino, o “Maguegue”, de 50 anos, foi preso pela Polícia Militar de São Paulo no último domingo, 11. Ele é apontado como um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e responsável pela logística do tráfico de drogas pela facção criminosa em todo o estado.
De acordo com a PM, Maguegue estava foragido desde 2017 e foi preso durante operação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) no bairro da Água Rasa, zona leste da capital paulista. Com o suspeito, foram apreendidos dois celulares.
“O criminoso estava vinculado a uma rede de tráfico de drogas onde exercia a supervisão da cadeia logística, desde o recebimento, processamento até a distribuição de entorpecentes aos pontos finais de venda”, diz o comunicado da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Segundo a Rota, o lucro da venda de drogas era revertido para financiar as operações do PCC no estado de São Paulo.
Pelas redes sociais, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, celebrou a prisão e classificou a operação como “um golpe estratégico contra o crime organizado”.
A ROTA capturou “Maguegue”, liderança do PCC responsável pelo comando do tráfico de drogas no estado. Ele estava foragido desde 2017 e foi preso na zona leste da capital.
A prisão representa um golpe estratégico contra o crime organizado. pic.twitter.com/5ycgMRClXL
— Guilherme Derrite (@DerriteSP) May 12, 2025
Traficante foi preso em 2012 com 59 mil reais do PCC 26c56
Segundo a SSP, Maguegue possui uma extensa ficha criminal e acumula ao menos onze agens pela polícia, incluindo pelos crimes de tráfico de drogas, roubos, extorsão mediante sequestro e formação de quadrilha, além de participação em uma rebelião penitenciária.
Em 18 de julho de 2012, Maguegue foi preso em flagrante em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, com quatro tijolos de maconha e mais de 59 mil reais em dinheiro em espécie. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o dinheiro e a droga pertenciam ao PCC — durante as investigações, a polícia interceptou conversas entre Maguegue e outros integrantes do PCC no qual se referia ao dinheiro do tráfico como “documentos” e usava termos financeiros para descrever as quantidades de entorpecentes, em quilos, que eram movimentadas.